quinta-feira, 23 de novembro de 2017

A HORA É ESSA

Ah...não sei o que escrever
Então teclo aleatoriamente
O que me vem na mente
Sem mentiras, nem verdades

Passar a limpo desanuviando
Sonhos, desejos, fantasias
Deixando fluir a essência
Nos versos de uma poesia

A pergunta insistente num sibilo
Sufocada em meus gorgomilos
Tirando toda a tesão
Matando pouco a pouco a inspiração

A resposta que eu não quero ouvir
Por saber que irá restringir
Podando meus anseios de insistir
Na luta inglória de persistir

Lembranças retrogradas refletidas
No presente sem nenhuma evolução
Eu bem que te avisei
Nada existe além de uma ilusão

Assim como o próprio mar
Em seu eterno vai e vem
Deixo a onda me levar
Sem com mais nada (além) sonhar

Papo reto e sem noção
Rabiscando por rabiscar
Coisa de quem não tem o que fazer
É hora de parar...

(Nane-23/11/2017)

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