segunda-feira, 1 de abril de 2013

Lágrimas de sangue

Te arranco de mim
Ainda que me retalhe
E me esvaia em sangue

O tempo, que hoje me maltrata
Há de se tornar aliado
E acalmar a ira
Que me estraçalha o coração
Ciumento e sem pudor
No que diz respeito a sentir dor...
Te arranco com as raízes
Ainda que revolva minhas terras
E perca o meu chão
Sabendo que andarei torpe
Enquanto não me sentir livre...
Te arranco de mim

Chorando esse fim
Com lágrimas de sangue
Que rolam sobre minha face
Desfigurando tudo em mim
Feito lava de um vulcão
Em plena erupção...
Te arranco mesmo assim
E espero pelo tempo
A cura dessa dor
Que se não curada
Vai me matar...de amor

(Nane-01/04/2013)


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