A morte que me cabe, me ronda
Virá no meu anoitecer
Ainda que se faça dia
Não sei como virá
Se de negro ou de branco
Silenciosa ou com estardalhaço
Assintomática ou dolorosa
Mas virá me levar para outro lugar
Sua forma me intriga
A mulher da foice
O anjo com asas
Quem será que virá me buscar...
Ela virá, isso é fato
Brinca com meu tempo
E eu, para me vingar
Queria mais uma noitada
Assim como o berro d'Água
Pelas ruas da Lapa
Em plena madrugada
Depois sim
Estaria pronta para o fim
Mas quem dentre os malucos
Me faria esse favor
Depois de morta...
(Nane-30/04/2013)
Nenhum comentário:
Postar um comentário