Liberta
Meu povo, meu fogo, Mi'alma
E deixe que sintam na face
O ar da verdadeira liberdade
Meu povo
Sofrido e preso
Às convenções e inverdades
Dessa gente sem valor
Que dilapida seus valores
E o faz prisioneiro
Do suor que lhe escorre pela face
Enquanto o colarinho
Permanece alvo e engomado...
Meu fogo
Mantido sob as cinzas
Esfriado e escondido
Como os homens sem direito
Aos desejos pecaminosos
Pelo bem da sacristia
Escondendo pedofilias
E condenados pela sociedade
Que lhes cobra a virgindade...
Mi'alma
Prisioneira do meu corpo
Espera seu entorpecer
No sono necessário
Para numa metafísica
Passear semi liberta
Querendo não voltar...
Liberdade, vinde
Para o meu povo
Para o meu fogo
E para mi'alma...
(Nane-19/04/2013)
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