A alma fortalecida
Sustenta com galardia
O corpo carcomido
Que geme o tempo inteiro
Quantos ais...
Quantos ais...
O tempo consumindo
Dia a dia o corpo
Que enverga cansado
Sem conseguir ficar ereto
Quanta dor ainda, meu Deus
Quanta dor ainda...
A alma resoluta
Se mantém altiva
Sabe que precisa
Da força absoluta
Quantos gemidos sofridos...
Quantos gemidos...
Observo calada
Escondida em mim
Revoltada com tudo
Sem nada aprender
Um nó na garganta...
Uma dor no coração...
Solidões compartilhadas
Vazios escancarados
Quanto mais admiro
Mais me rebelo
Inveja da grandeza
Dessa alma iluminada...
(Nane-08/04/2013)
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