quarta-feira, 3 de abril de 2013

Psicodelicamente doida

Agora foda-se
Meu tempo já não tem tempo
A lua nem sempre vem
Deixa a escuridão banhar a noite
E eu não vou mais lamentar

A estrada é de chão
Pó da poeira que levanta
Cada vez que eu piso nele
E respiro sem medo da polícia
É apenas o pó do chão

Nossa
Quanta coisa louca
Chuva e sol
No asfalto da cidade
Que cintila e reflete
Na poça d'água a estrela
Que brilha mesmo morta

Não é a TPM
Já passei dessa idade
É só eu tentando desenhar
O que me vai pela cachola
Penso tudo e penso nada
Que importância isso tem
Vou desenhando na retina
A loucura contida e presa
Nessa porra de cabeça
Que finge ser normal

(Nane-03/04/2013)

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