quinta-feira, 24 de maio de 2012

Soneto dúbio


Entrelinhas subetendida
Dubiamente escritas
Não me deixam aproximar
Não sei o que estão a falar

Sei que em minha vida
Ainda é sentida
A solidão a maltratar
A dor...que não quer calar

Diga tão somente uma palavra
É você sem dúvida
Quem poderá dizer

Que seja em uma prosa ou numa trova
Que não seja numa súplica
Apenas que sou eu...venha me dizer

(Elian-24/05/2012)

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