sexta-feira, 18 de maio de 2012

Carolina


Choro meus dias amargurados
Enclausurados na rotina
Que faz deles tédio
Num acinzentar do sol
Lamento o tempo perdido
No tic e tac do relógio
Que tal ácido devora
Meus tímpanos incomodados
Enquanto a vida lá fora
Passa com voraz pressa
E os calos me fazem marcas
Nos cotovelos enraizados na janela
Clamo a tal liberdade
Mas me perco na indecisão
De voar rumo ao horizonte
E não saber voltar
Passam os dias
Passam as noites
Gente que vai
Gente que vem
Não me chamo Carolina
Mas meu tempo se esvai na janela...


(Elian-18/05/2012)

Nenhum comentário:

Postar um comentário