terça-feira, 15 de maio de 2012

Restos


Não tenho nada
Nada é meu
Tudo é efêmero
Passa...passa
A grana acaba
A beleza se esvai
Na roda do tempo
Não fica nada
Bobagem pensar
Que sou quem penso
Mutante de berço
Sou tudo e nada
E o que levo da vida
É o que vivo dela
Deixar de viver
É morrer em pé
Não quero mais nada
Além de viver
O que quero viver
Pra quando os sete palmos
Me cobrirem de terra
Eu não ter nada a lamentar
E por certo vou estar
Sorrindo dos que choram
Ao me acompanhar
Num último instante...


(Elian-15/05/2012)


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