sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Saindo do inferno


Viajei por caminhos sombrios
Onde ninguém ouvia os meus gritos
 Amarguei a solidão e o desespero
Sem dormir, sem viver
Procurei em vão por uma luz
Mas só as brumas do frio me envolveram
Clamei, chamei, e me perdi
Pensei ter entrado no inferno
Me prostrei conformada...
E num passe de mágica
Por frestras imperceptíveis
Raios de luz entraram 
E como numa tela colorida
Tomaram a forma de duas mãos macias
E o vento refrescante soprou-me na face
Num doce sussurro me chamando
Me deixei levar por aquela luz
E saí do calabouço escuro e húmido
O sol brilhou intenso e caloroso
Sorri o sorriso que pensei perdido
Me foi dada outra chance
A vida renasceu...em mim


(Nane-30/09/2011)

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