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terça-feira, 27 de setembro de 2011
Alcova natural
É chegada a minha hora
O crepúsculo levou embora
Toda a gente barulhenta
Que de dia a praia frequenta
Logo vai reinar a escuridão
No por do sol no Arpoador
É hora de uma profunda solidão
Extasiada com o bordado da cor
O sol disvirginando as águas do mar
E hipnotizando com seu chiado de amor
Nas estranhas do cio em limiar
Do horizonte que estou a observar
E todo dia esse amor
Se concretiza no Arpoador
E a natureza desse poeta alcoviteiro
Relata a beleza desse Rio de Janeiro
É o amor...
(Nane-27/09/2011)
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