Do alto dos meus 52 anos
Olho e procuro o que foi que eu fiz
De mim e de quem me cerca
Não gosto do que vejo
Mas já foi feito
Agora é seguir em frente
E deixar que o destino se encarregue
De desenhar o que separou pra mim
Reflexões que não levam a nada
As vezes penso em mudar
Mas a essência em mim é ativa
Não permite mudanças repentinas
No alto dos meus 52 anos
Percebo que não vivi o que devia
E sinto que o cansaço se aproxima
Não fui o que queria
Fui só o que deu pra ser
Agora espero a estação certeira
Para desembarcar do trem da vida
(Nane-28/09/2011)
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