por Jayme Cardozo Jr., sábado, 17 de setembro de 2011 às 17:41
O bem e o mal! Acho que todos somos de certa forma despertados por esses dois conceitos em nós em muitas ocasiões da nossa vida, não é mesmo?
Os que têm uma maior consciência religiosa vão mais além. Afirmam que não somente somos despertados pelo conceito de bem e mal intrínseco em nós, mas que somos também guiados, induzidos, seduzidos, e até tomados; não pelo conceito, mas por duas possíveis forças independentes e pessoais chamadas bem e mal.
Na campanha eleitoral em que pela segunda vez disputavam a presidência da República FHC e Lula, o candidato petista bem á frente do seu opositor - considerando aquelas viagens que os candidatos geralmente fazem pelas partes mais esquecidas e pobres do país - Lula, fazia sua viagem de campanha eleitoral pelas regiões mais áridas do Nordeste, e se não me engano também pela Região Norte. Lembro-me que ele, Lula, dizia que fazia essa viagem para ver com os próprios olhos e estar assim mais perto dos mais pobres, dos esquecidos por aquele atual governo.
Pois bem, foi ao ser inquirido pela imprensa sobre o fato de Lula estar por semanas viajando, conhecendo aqueles lugares miseráveis do país, que FHC respondeu com um tom irônico, engraçado até, e que deixou muitas pessoas surpresas. Ele disse: “Ah, sobre o fato de Lula estar nas regiões mais pobres do país né? Bem, o mal está em toda parte!”
Alguns jornalistas chegaram até mesmo a rir quando FHC, o presidente da República, disse tais palavras.
No dia seguinte os principais jornais do país notificaram o fato, a frase de FHC.
Apenas alguns dias depois, João Stédile, o líder do MST, tendo uma oportunidade pra expressar-se na mídia não deixou barato a frase de FHC e com toda aquela raiva da sociedade brasileira que o MST, ou melhor, que seus líderes faziam questão de expressar na imprensa, Stédile num ataque de fúria disse que o mal era sim FHC e seu governo maldito de privatizações. E foi mais longe, sem qualquer senso de respeito disse que o recém falecido ministro das Comunicações Sergio Motta, que havia trabalhado com muito afinco na privatização das empresas estatais de telefonia, queimava naquele momento no fogo do inferno.
É verdade que a política acaba por muitas vezes nos deixando muito irados, decepcionados, mas fatos como esse que narro aqui são pelo menos muito engraçados. Se quando fatos assim, guerras de palavras entre políticos acontecem de maneira hilária, fica muito mais engraçado ainda se são ditas por figuras típicas como Jânio Quadros ou Leonel Brizola que no primeiro debate com os presidenciáveis da primeira eleição direta para presidente, em rede nacional disse para o gargalhar de todo o mundo que assistia o debate aquela frase: “Deixar de votar no Maluf para votar nesse... nesse Collor, é o mesmo que deixar de votar no Capeta para votar no 'Cusa' Ruim.'” Pois bem, políticos bravos ou engraçados à parte, o fato é que todos estão, e que qualquer situação pode estar no seu expressar, ligados ao conceito de bem ou mal, mesmo nas situações mais cômicas da política, como no caso aqui.
Sabemos que o mal existe, que se apresenta na nossa vida particular e que através da nossa consciência em saber o que é bom, o que é bem, conseguimos detectá-lo também nos acontecimentos alheios ou coletivos.
O mau acontece no mundo, o mal é real, e para não se deixar levar por sua influência o homem sentiu a necessidade da religião - um modus vivendi capaz de afastar o mal e atrair o bem, o Deus de bondade.
A teologia de uma forma geral, que traduz-se pelo estudo de Deus, claro, estuda também o mal, procurando compreender sua origem, sua intenção maior e sua incompatibilidade com o bem, com o Deus de bondade e com o próprio homem que mesmo estando sujeito ao mal, prefere o bem.
O mal que nós repudiamos vemos todos os dias nos jornais, na TV, expressado pela violência; quer seja a violência do individuo contra outro indivíduo, quer seja de grupos, de instituições muitas vezes, quando se fala em guerras.
Como dissemos, o ser humano por mais influenciado que seja pelo mal, lá no fundo de seu coração prefere o bem.
Aqueles que só fazem o mal, os que cometem crimes por exemplo, parecem incapazes de se tornarem bons, de cessarem de fazer o mal. Ao estudar-se a psique humana nota-se que ao persistir o homem na sua liberdade em não repelir o mal, ou não voltar atrás no que tange á um mal já assimilado, a tendência parece ser a de se fundir com aquele mal que se apresentou e foi assimilado. A tendência é a personificação do mal pela pessoa, por ter voluntariamente aceito a invasão.
É bem aí que entra o papel da religião, que ao longo dos séculos tem tido a missão de religar o ser humano que facilmente pende para o mal, para o bem, para Deus.
Entra também aí o papel da psicologia e suas ramificações, para não somente estudar a alma humana, mas para melhorá-la, libertá-la enfim.
O bem e o mal são conceitos, ou, é um conceito que existe desde os primórdios da humanidade, e até mesmo quem conscientemente luta pela causa do bem, sabe em suas introspecções que seu interior não é todo bem, e que precisa sempre estar alerta para não cair nas malhas do mal, para não tornar-se, ainda que só por um momento, o mal na vida de alguém, ou na de si próprio.
Haverá um dia em que o mal será totalmente banido do indivíduo e do coletivo? Alguns pensamentos religiosos, e em especial o cristianismo diz que sim!
O Princípio Divino do Rev. Moon é muito claro em sua explanação contemporânea sobre bem e mal. Diz que nem mesmo o bem que temos em nós, na coletividade é o bem maior, o bem de padrão original. E isso é bem lógico quando olhamos para a história da humanidade e vemos que o homem está na verdade procurando um padrão último de bem. Por isso, (diz o livro do Rev. Moon) existiu as inúmeras revoluções nas sociedades humanas!
Segundo o Princípio Divino, as revoluções continuarão até que o homem encontre e assimile o padrão absoluto de bem.
Alguém muito ligado ao mal poderia dizer que não tem culpa por ser assim. Poderia dizer que a culpa é da própria força do mal que o levou a ser uma pessoa má.
Lembremo-nos que há em nós, em todos nós, a consciência humana, uma outra força, uma força do bem, que procura fazer frente ao mal, força esta capaz de juntamente com a própria essência humana, procurar e encontrar os dispositivos existentes para nos religar ao bem, á Deus.
Uma pessoa, uma família, uma sociedade voltada só para o bem! É isso que eu quero, é isso que no fundo queremos, é isso que Deus quer; e isso é possível, muito mais nesse novo tempo de transformações outrora inconcebíveis.
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Publicada em 12 de Setembro de 2009 (Jayme Jr.) - Copyright
Os que têm uma maior consciência religiosa vão mais além. Afirmam que não somente somos despertados pelo conceito de bem e mal intrínseco em nós, mas que somos também guiados, induzidos, seduzidos, e até tomados; não pelo conceito, mas por duas possíveis forças independentes e pessoais chamadas bem e mal.
Na campanha eleitoral em que pela segunda vez disputavam a presidência da República FHC e Lula, o candidato petista bem á frente do seu opositor - considerando aquelas viagens que os candidatos geralmente fazem pelas partes mais esquecidas e pobres do país - Lula, fazia sua viagem de campanha eleitoral pelas regiões mais áridas do Nordeste, e se não me engano também pela Região Norte. Lembro-me que ele, Lula, dizia que fazia essa viagem para ver com os próprios olhos e estar assim mais perto dos mais pobres, dos esquecidos por aquele atual governo.
Pois bem, foi ao ser inquirido pela imprensa sobre o fato de Lula estar por semanas viajando, conhecendo aqueles lugares miseráveis do país, que FHC respondeu com um tom irônico, engraçado até, e que deixou muitas pessoas surpresas. Ele disse: “Ah, sobre o fato de Lula estar nas regiões mais pobres do país né? Bem, o mal está em toda parte!”
Alguns jornalistas chegaram até mesmo a rir quando FHC, o presidente da República, disse tais palavras.
No dia seguinte os principais jornais do país notificaram o fato, a frase de FHC.
Apenas alguns dias depois, João Stédile, o líder do MST, tendo uma oportunidade pra expressar-se na mídia não deixou barato a frase de FHC e com toda aquela raiva da sociedade brasileira que o MST, ou melhor, que seus líderes faziam questão de expressar na imprensa, Stédile num ataque de fúria disse que o mal era sim FHC e seu governo maldito de privatizações. E foi mais longe, sem qualquer senso de respeito disse que o recém falecido ministro das Comunicações Sergio Motta, que havia trabalhado com muito afinco na privatização das empresas estatais de telefonia, queimava naquele momento no fogo do inferno.
É verdade que a política acaba por muitas vezes nos deixando muito irados, decepcionados, mas fatos como esse que narro aqui são pelo menos muito engraçados. Se quando fatos assim, guerras de palavras entre políticos acontecem de maneira hilária, fica muito mais engraçado ainda se são ditas por figuras típicas como Jânio Quadros ou Leonel Brizola que no primeiro debate com os presidenciáveis da primeira eleição direta para presidente, em rede nacional disse para o gargalhar de todo o mundo que assistia o debate aquela frase: “Deixar de votar no Maluf para votar nesse... nesse Collor, é o mesmo que deixar de votar no Capeta para votar no 'Cusa' Ruim.'” Pois bem, políticos bravos ou engraçados à parte, o fato é que todos estão, e que qualquer situação pode estar no seu expressar, ligados ao conceito de bem ou mal, mesmo nas situações mais cômicas da política, como no caso aqui.
Sabemos que o mal existe, que se apresenta na nossa vida particular e que através da nossa consciência em saber o que é bom, o que é bem, conseguimos detectá-lo também nos acontecimentos alheios ou coletivos.
O mau acontece no mundo, o mal é real, e para não se deixar levar por sua influência o homem sentiu a necessidade da religião - um modus vivendi capaz de afastar o mal e atrair o bem, o Deus de bondade.
A teologia de uma forma geral, que traduz-se pelo estudo de Deus, claro, estuda também o mal, procurando compreender sua origem, sua intenção maior e sua incompatibilidade com o bem, com o Deus de bondade e com o próprio homem que mesmo estando sujeito ao mal, prefere o bem.
O mal que nós repudiamos vemos todos os dias nos jornais, na TV, expressado pela violência; quer seja a violência do individuo contra outro indivíduo, quer seja de grupos, de instituições muitas vezes, quando se fala em guerras.
Como dissemos, o ser humano por mais influenciado que seja pelo mal, lá no fundo de seu coração prefere o bem.
Aqueles que só fazem o mal, os que cometem crimes por exemplo, parecem incapazes de se tornarem bons, de cessarem de fazer o mal. Ao estudar-se a psique humana nota-se que ao persistir o homem na sua liberdade em não repelir o mal, ou não voltar atrás no que tange á um mal já assimilado, a tendência parece ser a de se fundir com aquele mal que se apresentou e foi assimilado. A tendência é a personificação do mal pela pessoa, por ter voluntariamente aceito a invasão.
É bem aí que entra o papel da religião, que ao longo dos séculos tem tido a missão de religar o ser humano que facilmente pende para o mal, para o bem, para Deus.
Entra também aí o papel da psicologia e suas ramificações, para não somente estudar a alma humana, mas para melhorá-la, libertá-la enfim.
O bem e o mal são conceitos, ou, é um conceito que existe desde os primórdios da humanidade, e até mesmo quem conscientemente luta pela causa do bem, sabe em suas introspecções que seu interior não é todo bem, e que precisa sempre estar alerta para não cair nas malhas do mal, para não tornar-se, ainda que só por um momento, o mal na vida de alguém, ou na de si próprio.
Haverá um dia em que o mal será totalmente banido do indivíduo e do coletivo? Alguns pensamentos religiosos, e em especial o cristianismo diz que sim!
O Princípio Divino do Rev. Moon é muito claro em sua explanação contemporânea sobre bem e mal. Diz que nem mesmo o bem que temos em nós, na coletividade é o bem maior, o bem de padrão original. E isso é bem lógico quando olhamos para a história da humanidade e vemos que o homem está na verdade procurando um padrão último de bem. Por isso, (diz o livro do Rev. Moon) existiu as inúmeras revoluções nas sociedades humanas!
Segundo o Princípio Divino, as revoluções continuarão até que o homem encontre e assimile o padrão absoluto de bem.
Alguém muito ligado ao mal poderia dizer que não tem culpa por ser assim. Poderia dizer que a culpa é da própria força do mal que o levou a ser uma pessoa má.
Lembremo-nos que há em nós, em todos nós, a consciência humana, uma outra força, uma força do bem, que procura fazer frente ao mal, força esta capaz de juntamente com a própria essência humana, procurar e encontrar os dispositivos existentes para nos religar ao bem, á Deus.
Uma pessoa, uma família, uma sociedade voltada só para o bem! É isso que eu quero, é isso que no fundo queremos, é isso que Deus quer; e isso é possível, muito mais nesse novo tempo de transformações outrora inconcebíveis.
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Publicada em 12 de Setembro de 2009 (Jayme Jr.) - Copyright
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