quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Aflição

Vida que brinca de ir e vir
De voltas que veem e vão
De morte e vida
De um destino sem sentido
Vida que se faz de viva
E se esconde nas asas da morte
Sem se responsabilizar
Com o nada que está por chegar
Com o vazio que faz entorpecer
A alma que aflita adormece
Tentando não mais despertar
Pra vida que insiste em brincar
Num ir e vir infindo
Por puro capricho do destino
Que faz da vida em desatino
Fantoche de decisões impensadas
E em confusões culminadas
É assim a vida de quem brinca com a vida
E termina numa vida...sem vida

(Nane-28/09/2011)

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