Pobre ser humano
Que se ofende ao ser comparado
Com os vermes que corroem seu corpo
Por falta de opção
Ofendido deveria sentir-se o verme
Que na falta de outro alimento
Se vê obrigado a degustar
A podridão da humanidade
O burro, o cão, a anta...
Seres puros e tão valorosos
Pejorativos de imbecis
De inúteis e gente vis
Repugna-me ver a traíra
Ser friamente relegada
A essa gente que nem às traças
Deveriam ser jogadas
Se os pobres animais soubessem
Se pensassem um pouquinho
Processavam essas comparações
Desse povo tão mesquinho
Então os vermes exigiriam
Que se fizesse a cremação
Pois o cheiro da podridão
Contamina até o chão...
(Nane-13/09/2011)
Nane, descobri seu blog percorrendo outros sites e gostei muito de parar aqui, já fiquei rs
ResponderExcluirParabéns não só por sua página, mas também por seus poemas. Achei tudo muito bom!
Grande abraço!
Bruno