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sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Mar de amor
Olha o por do sol
Vem brincar comigo
Vamos deixar que ele se ponha
Mansinho e sem pressa
Vem...vem acompanhar
Esse momento de poesia
Que a natureza nos propicia
Sem nada em troca exigir
Vem ver comigo
O deitar do sol no mar
Como num acasalar
De amores impossíveis
Num momento impulsivo
Vem...vem ver o sol comigo
Num beijo derradeiro
Se aninhando no seu leito
Pintando de dourado
O seu amor inteiro
Vem...vem comigo...vem
(Nane-30/09/2011)
Saindo do inferno
Viajei por caminhos sombrios
Onde ninguém ouvia os meus gritos
Amarguei a solidão e o desespero
Sem dormir, sem viver
Procurei em vão por uma luz
Mas só as brumas do frio me envolveram
Clamei, chamei, e me perdi
Pensei ter entrado no inferno
Me prostrei conformada...
E num passe de mágica
Por frestras imperceptíveis
Raios de luz entraram
E como numa tela colorida
Tomaram a forma de duas mãos macias
E o vento refrescante soprou-me na face
Num doce sussurro me chamando
Me deixei levar por aquela luz
E saí do calabouço escuro e húmido
O sol brilhou intenso e caloroso
Sorri o sorriso que pensei perdido
Me foi dada outra chance
A vida renasceu...em mim
(Nane-30/09/2011)
Erros e acertos
Sou humana
E esse é o meu maior defeito
Meus erros foram sempre tentativas
De acertos sem sucessos
A maldade confundiu-se com a malícia
E por tantas vezes magoei
Sem ter má intenção
Mas isso é passagem comprada
Pro fogo do inferno
Fiz dos meus acertos
Os erros que cometi
Que atire a primeira pedra
Todo aquele que não falhou
Ao tentar no seu acertar
Outro alguém querido, magoar
Ser humano é ser falho
É estar sempre a aprender
Não vou me explicar
Se não querem entender
Errei, falhei e me estrepei...
(Nane-30/09/2011)
E esse é o meu maior defeito
Meus erros foram sempre tentativas
De acertos sem sucessos
A maldade confundiu-se com a malícia
E por tantas vezes magoei
Sem ter má intenção
Mas isso é passagem comprada
Pro fogo do inferno
Fiz dos meus acertos
Os erros que cometi
Que atire a primeira pedra
Todo aquele que não falhou
Ao tentar no seu acertar
Outro alguém querido, magoar
Ser humano é ser falho
É estar sempre a aprender
Não vou me explicar
Se não querem entender
Errei, falhei e me estrepei...
(Nane-30/09/2011)
Receita Divina
"Que se faça a luz"
E seus olhos se abriram
"Que se faça o sol"
E seu sorriso resplandeceu
"Que se faça a lua"
E o seu brilho iluminou
"Que se façam as estrelas"
E as suas mãos se entrelaçaram
"Que se faça o mar"
E os seus mistérios se criaram
"Que se faça a ternura"
E o seu rosto se formou
"Que se faça a música"
E a sua voz se escutou
"Que se faça a flor"
E o seu perfume se espalhou
"Que se faça a justiça"
E o seu coração bombeou
"Que se faça a perfeição"
E o seu corpo se aprumou
"Que se faça o amor"
E a sua vida...começou
(Nane-30/09/2011)
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Adeus...
Você se foi assim...
Sem ao menos me dizer adeus
Me deixou sem saber direito
O que foi que eu fiz
Me deixou na incerteza
Sem saber se foi amor
Ou se só quis me dar um troco
Nas besteiras que eu fiz
Errei...errei isso é verdade
Mas nunca ninguém vai te amar
Com o mesmo amor que eu te amei
Perdão pra mim você não tem
E não posso voltar atrás
Mas o meu amor...
Esse vai onde você for
Esse ficará enquanto o sol brilhar
Mesmo que permaneça esse adeus...
(Nane-29/09/2011)
Sem ao menos me dizer adeus
Me deixou sem saber direito
O que foi que eu fiz
Me deixou na incerteza
Sem saber se foi amor
Ou se só quis me dar um troco
Nas besteiras que eu fiz
Errei...errei isso é verdade
Mas nunca ninguém vai te amar
Com o mesmo amor que eu te amei
Perdão pra mim você não tem
E não posso voltar atrás
Mas o meu amor...
Esse vai onde você for
Esse ficará enquanto o sol brilhar
Mesmo que permaneça esse adeus...
(Nane-29/09/2011)
Voando
Quero voar
Com as asas da imaginação
que o poeta tem por natureza
Quero voar até onde eu puder
Até onde eu quiser
Até onde eu possa te encontrar
Quero voar por sobre o mar
E mergulhar nas nuvens
que te encobrem
E te escondem do meu raio de visão
Quero voar em busca dos meus sonhos
Nas rimas que me ditam o coração
Sou tal qual gaivota no mar da ilusão
Em pleno voo em busca do alimento
Que deixará plena a alma saudosa
Do amor que se foi sem despedida
Quero voar em busca de mim
Quero voar em busca de você...
(Nane-29/09/2011)
Com as asas da imaginação
que o poeta tem por natureza
Quero voar até onde eu puder
Até onde eu quiser
Até onde eu possa te encontrar
Quero voar por sobre o mar
E mergulhar nas nuvens
que te encobrem
E te escondem do meu raio de visão
Quero voar em busca dos meus sonhos
Nas rimas que me ditam o coração
Sou tal qual gaivota no mar da ilusão
Em pleno voo em busca do alimento
Que deixará plena a alma saudosa
Do amor que se foi sem despedida
Quero voar em busca de mim
Quero voar em busca de você...
(Nane-29/09/2011)
Recusa do mar
A brisa suave banhou-me a face
E fez esconder a lágrima que rolou
Enquanto o barulho das ondas
Quebrando nas pedras
Abafaram os soluços que eu
Não conseguia conter...
Ninguém percebeu que eu chorava
Enquanto na praia, sem rumo eu andava
As crianças correndo e fazendo voar a areia
Que misturada à brisa e às lágrimas
Grudavam em meu rosto e arranhavam
Mas ninguém percebeu que o meu coração
É que sangrava...
Mergulhei na vã esperança
De lavar a alma abalada
E mandar embora a tristeza profunda
Mas o mar não quer misturar suas águas
Com as lágrimas salgadas dos meus olhos...
Ninguém viu que eu chorava
Só o mar...
(Nane-29/09/2011)
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Piuííííí
Do alto dos meus 52 anos
Olho e procuro o que foi que eu fiz
De mim e de quem me cerca
Não gosto do que vejo
Mas já foi feito
Agora é seguir em frente
E deixar que o destino se encarregue
De desenhar o que separou pra mim
Reflexões que não levam a nada
As vezes penso em mudar
Mas a essência em mim é ativa
Não permite mudanças repentinas
No alto dos meus 52 anos
Percebo que não vivi o que devia
E sinto que o cansaço se aproxima
Não fui o que queria
Fui só o que deu pra ser
Agora espero a estação certeira
Para desembarcar do trem da vida
(Nane-28/09/2011)
Olho e procuro o que foi que eu fiz
De mim e de quem me cerca
Não gosto do que vejo
Mas já foi feito
Agora é seguir em frente
E deixar que o destino se encarregue
De desenhar o que separou pra mim
Reflexões que não levam a nada
As vezes penso em mudar
Mas a essência em mim é ativa
Não permite mudanças repentinas
No alto dos meus 52 anos
Percebo que não vivi o que devia
E sinto que o cansaço se aproxima
Não fui o que queria
Fui só o que deu pra ser
Agora espero a estação certeira
Para desembarcar do trem da vida
(Nane-28/09/2011)
Aflição
Vida que brinca de ir e vir
De voltas que veem e vão
De morte e vida
De um destino sem sentido
Vida que se faz de viva
E se esconde nas asas da morte
Sem se responsabilizar
Com o nada que está por chegar
Com o vazio que faz entorpecer
A alma que aflita adormece
Tentando não mais despertar
Pra vida que insiste em brincar
Num ir e vir infindo
Por puro capricho do destino
Que faz da vida em desatino
Fantoche de decisões impensadas
E em confusões culminadas
É assim a vida de quem brinca com a vida
E termina numa vida...sem vida
(Nane-28/09/2011)
De voltas que veem e vão
De morte e vida
De um destino sem sentido
Vida que se faz de viva
E se esconde nas asas da morte
Sem se responsabilizar
Com o nada que está por chegar
Com o vazio que faz entorpecer
A alma que aflita adormece
Tentando não mais despertar
Pra vida que insiste em brincar
Num ir e vir infindo
Por puro capricho do destino
Que faz da vida em desatino
Fantoche de decisões impensadas
E em confusões culminadas
É assim a vida de quem brinca com a vida
E termina numa vida...sem vida
(Nane-28/09/2011)
A menina do espelho
A menina ficou num passado tão distante
E no entanto ainda a vejo à correr
sonhando com o futuro que achava tão distante...
Não sabia o que seria a sua vida.
Sonhou tanto com um príncipe que nunca apareceu.
Se perguntou o porque dele não chegar...tentou em vão
Mas ele não veio nunca. A menina desistiu...
Agora o espelho me diz que a menina se perdeu
Aprisionada nos reflexos que só eu vejo
O espelho se diverte enquanto me mostra envelhecida
Diz que a menina é só fruto de um passado
Que eu e ele conhecemos...mas que mais ninguém irá ver
A menina encantadora, que corria pelas ruas e sonhava
com seu príncipe na certeza que chegaria na hora de chegar
se perdeu no limbo do espelho que a mulher agora olha
e as vezes não se reconhece...
A amargura e a solidão a transformaram na figura triste
que rabisca no afã de esquecer da sua própria aparência
de pessoa descontente com o que da vida lhe restou.
(Nane-28/09/2011)
E no entanto ainda a vejo à correr
sonhando com o futuro que achava tão distante...
Não sabia o que seria a sua vida.
Sonhou tanto com um príncipe que nunca apareceu.
Se perguntou o porque dele não chegar...tentou em vão
Mas ele não veio nunca. A menina desistiu...
Agora o espelho me diz que a menina se perdeu
Aprisionada nos reflexos que só eu vejo
O espelho se diverte enquanto me mostra envelhecida
Diz que a menina é só fruto de um passado
Que eu e ele conhecemos...mas que mais ninguém irá ver
A menina encantadora, que corria pelas ruas e sonhava
com seu príncipe na certeza que chegaria na hora de chegar
se perdeu no limbo do espelho que a mulher agora olha
e as vezes não se reconhece...
A amargura e a solidão a transformaram na figura triste
que rabisca no afã de esquecer da sua própria aparência
de pessoa descontente com o que da vida lhe restou.
(Nane-28/09/2011)
Diplomada
O que aprendi com a vida
Não foi o bastante
Causei desgostos
Magoei a quem amei
Fiz também gente feliz
Mas nunca soube ser feliz
O que aprendi com a vida
A escola não me ensinou
E o diploma que ganhei
Nem na parede pendurei
Não reconheceram meu valor
Não reconheci nenhum valor
Na escola da minha vida
Meu diploma é sem valia...
(Nane-28/09/2011)
Não foi o bastante
Causei desgostos
Magoei a quem amei
Fiz também gente feliz
Mas nunca soube ser feliz
O que aprendi com a vida
A escola não me ensinou
E o diploma que ganhei
Nem na parede pendurei
Não reconheceram meu valor
Não reconheci nenhum valor
Na escola da minha vida
Meu diploma é sem valia...
(Nane-28/09/2011)
A jangada
Ao cair da tarde olhei pro horizonte
E uma jangada chamou-me a atenção
A vela tremulando ao vento
Te fazia dançar ao som do mar
Tentei fixar o meu olhar
Pensando ser miragem
Aquela jangada no meio do mar
E eu sem saber se era minha ou dela a viagem
Jangada da Bahia
Deslizando nas águas do Rio
Que de braços abertos te acolhia
Enquanto eu, lá das pedras, sorrio
A jangada segue deslizando
Pelo Rio passeando
Logo, logo vai voltar
Para nas águas da Bahia deslizar
Aceno um adeus de saudades
E volto a observar com nostalgia
A jangada que navega com agilidade
E eu, observo distante a sua travessia...
(Nane-28/09/2011)
A flor do Ceará
Vem do nordeste essa flor
Que entre beija-flores
Distribui sorrisos à quem passa
E alegria à quem com ela convive
Vem da terra do sol
A luz que brilha intensa
E a faz sorrir com o olhar
De menina nascida no Ceará
A mãe, mulher e amiga
Que a sorte colocou no meu caminho
É por todos tão querida
Sinônimo de um eterno carinho
Doce mulher de Fortaleza
Que faz da vida poesia
És tu com toda a certeza
Essência de amor e alegria
Eu quero te homenagear
Com a mais profunda gratidão
Fatinha, só Fatinha vai ficar
Gravada eternamente no meu ♥...
(Nane-28/09/2011)
Que entre beija-flores
Distribui sorrisos à quem passa
E alegria à quem com ela convive
Vem da terra do sol
A luz que brilha intensa
E a faz sorrir com o olhar
De menina nascida no Ceará
A mãe, mulher e amiga
Que a sorte colocou no meu caminho
É por todos tão querida
Sinônimo de um eterno carinho
Doce mulher de Fortaleza
Que faz da vida poesia
És tu com toda a certeza
Essência de amor e alegria
Eu quero te homenagear
Com a mais profunda gratidão
Fatinha, só Fatinha vai ficar
Gravada eternamente no meu ♥...
(Nane-28/09/2011)
Sob os Arcos da Lapa
Ira e medo
Sensações que se misturam
Vontade de gritar
Medo que me ouçam
Mergulho nos meus medos
E me queimo no próprio fogo
O fel dos meus desejos
Se misturam ao mel que é anseio
Morro em cada esquina
Para renascer na próxima avenida
Caminho sem rumo na cidade cheia
Em noites de tanta prostituição
Pessoas sem passado e nem futuro
Que vivem ao seu bel prazer
Por tanto o quanto oferecer
A noite corre sem cabresto
Nos arcos que escondem e camuflam
Histórias de quem não tem ninguém
E procuram em alguém
Razão, ainda que efêmera
Para seguir adiante e sem pudor
A vida que nos arcos...se vendeu
Olho e me vejo assim...
Perdida numa noite sem fim
Sem saber se amanhã vou sobreviver
Além daqui...
(Nane-28/09/2011)
Sensações que se misturam
Vontade de gritar
Medo que me ouçam
Mergulho nos meus medos
E me queimo no próprio fogo
O fel dos meus desejos
Se misturam ao mel que é anseio
Morro em cada esquina
Para renascer na próxima avenida
Caminho sem rumo na cidade cheia
Em noites de tanta prostituição
Pessoas sem passado e nem futuro
Que vivem ao seu bel prazer
Por tanto o quanto oferecer
A noite corre sem cabresto
Nos arcos que escondem e camuflam
Histórias de quem não tem ninguém
E procuram em alguém
Razão, ainda que efêmera
Para seguir adiante e sem pudor
A vida que nos arcos...se vendeu
Olho e me vejo assim...
Perdida numa noite sem fim
Sem saber se amanhã vou sobreviver
Além daqui...
(Nane-28/09/2011)
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Alcova natural
É chegada a minha hora
O crepúsculo levou embora
Toda a gente barulhenta
Que de dia a praia frequenta
Logo vai reinar a escuridão
No por do sol no Arpoador
É hora de uma profunda solidão
Extasiada com o bordado da cor
O sol disvirginando as águas do mar
E hipnotizando com seu chiado de amor
Nas estranhas do cio em limiar
Do horizonte que estou a observar
E todo dia esse amor
Se concretiza no Arpoador
E a natureza desse poeta alcoviteiro
Relata a beleza desse Rio de Janeiro
É o amor...
(Nane-27/09/2011)
Cadê você?
Onde anda você
Que eu procuro e não acho
Que chamo por seu nome
E não respondes
Onde anda você
Que eu aguardo a todo instante
E no entanto
Te sinto cada vez mais distante
Onde anda você
Que por completo me ignora
E sabendo do meu sofrer
Diz que isso não te importa
Onde anda você
Que só o que eu queria
Era poder dizer "te amo"
Em forma de uma poesia
Onde anda você
Que eu preciso do seu perdão
Para poder em paz viver
Com esse meu combalido coração...
(Nane-27/09/2011)
Que eu procuro e não acho
Que chamo por seu nome
E não respondes
Onde anda você
Que eu aguardo a todo instante
E no entanto
Te sinto cada vez mais distante
Onde anda você
Que por completo me ignora
E sabendo do meu sofrer
Diz que isso não te importa
Onde anda você
Que só o que eu queria
Era poder dizer "te amo"
Em forma de uma poesia
Onde anda você
Que eu preciso do seu perdão
Para poder em paz viver
Com esse meu combalido coração...
(Nane-27/09/2011)
Praia lotada
Hoje o mar está agitado...
Muita gente na praia
Não tem o Rock in Rio
A praia está lotada
E eu sei que em alguma delas
Está você...
À noite vou à praia
Perguntar ao mar
Por onde foi que você passou...
Tantas praias, tanta gente
Turistas na cidade inteira
Tantos rostos, tantos gostos
Gente alegre e apressada
Só não vejo o rosto da pessoa amada
Hoje a praia está lotada
De gente que não me diz nada...
(Nane-27/09/2011)
Muita gente na praia
Não tem o Rock in Rio
A praia está lotada
E eu sei que em alguma delas
Está você...
À noite vou à praia
Perguntar ao mar
Por onde foi que você passou...
Tantas praias, tanta gente
Turistas na cidade inteira
Tantos rostos, tantos gostos
Gente alegre e apressada
Só não vejo o rosto da pessoa amada
Hoje a praia está lotada
De gente que não me diz nada...
(Nane-27/09/2011)
Desenganos
Os desencontros que a vida nos convida
As vezes deixam marcas...
Os enganos que geram desenganos
E afastam pessoas queridas um dia
A falta..., é claro que sinto
Mas nada que me faça perder o sono.
Um amigo de verdade não duvida nunca um do outro
Ainda que todos te julguem errado
Mas quando o "dito" amigo é quem duvida
Então seu amigo não era tão amigo
E quando esse amigo chega a dizer
Que foi isso que o Cristo quis dizer
Ao proferir a citação do "Pai nosso" que diz
"Livrai-nos do mal, amém"...então o seu amigo tem razão
Sinta-se leve e caminhe por outra estrada
Porque esse mal cada um vê de uma forma
Confusões de interpretação de um lado
Prisão aberta e liberdade conquistada do outro
É claro que sinto falta...
Mas a leveza com que fui premiada me fez ver
Que é muito melhor caminhar sem uma amizade doentia
Que comprime e reprime
E te impõe limites....
Não foi o mal do "Pai Nosso"
Mas não dá para negar...estou livre e feliz
(Nane-27/09/2011)
As vezes deixam marcas...
Os enganos que geram desenganos
E afastam pessoas queridas um dia
A falta..., é claro que sinto
Mas nada que me faça perder o sono.
Um amigo de verdade não duvida nunca um do outro
Ainda que todos te julguem errado
Mas quando o "dito" amigo é quem duvida
Então seu amigo não era tão amigo
E quando esse amigo chega a dizer
Que foi isso que o Cristo quis dizer
Ao proferir a citação do "Pai nosso" que diz
"Livrai-nos do mal, amém"...então o seu amigo tem razão
Sinta-se leve e caminhe por outra estrada
Porque esse mal cada um vê de uma forma
Confusões de interpretação de um lado
Prisão aberta e liberdade conquistada do outro
É claro que sinto falta...
Mas a leveza com que fui premiada me fez ver
Que é muito melhor caminhar sem uma amizade doentia
Que comprime e reprime
E te impõe limites....
Não foi o mal do "Pai Nosso"
Mas não dá para negar...estou livre e feliz
(Nane-27/09/2011)
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Bailarina
Baila bailarina
Desliza suave pelo palco
Se deixe enlevar pela melodia
E nos enleve na sua fantasia...
Baila bailarina
Que parece mais uma menina
Brincando de bailar
No foco da ribalta à brincar
Baila bailarina
Que tua alma é verdadeira
Obra de arte dançarina
De tua dança derradeira
Voa em teu explendor
Livre como pássaro
Em gestos de amor
Plenos passo-a-passo
Baila bailarina
Que a sinfonia te é magia...
(Nane-26/09/2011)
Íntimos
A noite se anunciou no prelúdio de um crepúsculo
que derramou no mar o ouro de seus raios.
Ainda à pouco a praia era barulhenta...
Crianças correndo pela areia, seguidas de mães
esbravejantes. É hora da saída...
As bicicletas misturadas aos cachorros correndo
e se enchendo de areia pro martírio das madames...
Turistas com suas câmeras, atraindo a atenção
por suas roupas coloridas e o branco exagerado da tez
reveladora. Agora o silêncio só é rompido pelo mar que quebra na praia...
Se foram todos...e eu, sozinha curto a intimidade com o mar.
Escuto suas histórias de naufrágios, de gaivotas, de ressacas.
E ele escuta as minhas...de lamúrias, de amores, de poesias.
O mar sabe que me inspiro em seus mistérios, e me convida
à solidão da nossa intimidade...me chama toda noite pra conversar.
E quando dou por mim, a madrugada já vai alta e a lua prateada
me avisa que é hora da prosa acabar. A lua é ciumenta, também
quer só com o mar ficar. Me retiro prometendo no outro dia voltar
e um novo papo com ele trocar.
(Nane-26/09/2011)
que derramou no mar o ouro de seus raios.
Ainda à pouco a praia era barulhenta...
Crianças correndo pela areia, seguidas de mães
esbravejantes. É hora da saída...
As bicicletas misturadas aos cachorros correndo
e se enchendo de areia pro martírio das madames...
Turistas com suas câmeras, atraindo a atenção
por suas roupas coloridas e o branco exagerado da tez
reveladora. Agora o silêncio só é rompido pelo mar que quebra na praia...
Se foram todos...e eu, sozinha curto a intimidade com o mar.
Escuto suas histórias de naufrágios, de gaivotas, de ressacas.
E ele escuta as minhas...de lamúrias, de amores, de poesias.
O mar sabe que me inspiro em seus mistérios, e me convida
à solidão da nossa intimidade...me chama toda noite pra conversar.
E quando dou por mim, a madrugada já vai alta e a lua prateada
me avisa que é hora da prosa acabar. A lua é ciumenta, também
quer só com o mar ficar. Me retiro prometendo no outro dia voltar
e um novo papo com ele trocar.
(Nane-26/09/2011)
Amanhecer da Bahia
Esse o amanhecer
Que em tela de poesia
Eu dedico pra você
Na terra da magia
Esse o amanhecer
Que te faz sorrir
Cada vez que despertas
Na terra que te viu nascer
Esse o amanhecer
Que te enche de energias
E faz do seu viver
Todo o bem que em ti contagia
Esse o amanhecer
Que todo dia você vê
Numa tela da realidade
Que a natureza fez verdade
Esse o amanhecer
Que eu te trago em poesia
Apenas para ver
Seu sorriso de volta à Bahia...
(Nane-26/09/2011)
Que em tela de poesia
Eu dedico pra você
Na terra da magia
Esse o amanhecer
Que te faz sorrir
Cada vez que despertas
Na terra que te viu nascer
Esse o amanhecer
Que te enche de energias
E faz do seu viver
Todo o bem que em ti contagia
Esse o amanhecer
Que todo dia você vê
Numa tela da realidade
Que a natureza fez verdade
Esse o amanhecer
Que eu te trago em poesia
Apenas para ver
Seu sorriso de volta à Bahia...
(Nane-26/09/2011)
♀ ou ♂
Um pequeno ser em formação
Transformou meu coração
É presente bendito que vem de Deus
Trazendo alegria e harmonia aos seus
Doce encanto de criatura
Que dia-a-dia vai crescendo
E me envadindo de ternura
E de amor por ti vou me perdendo
Tento adivinhar seu rosto
Mas é impossível te imaginar
Posto que ainda não estás disposto
No ventre de sua mãe a se mostrar
Me resta aguardar
A hora de você chegar
E fazer de mim o que quiser
Na hora que você vier...
(Nane-26/09/2011)
Um passado no futuro
Não importa o tempo que passar
Ou mesmo outro alguém que vier
O meu coração nunca mais vai amar
Com a intensidade que amou você
Pode outro amor surgir
Mas você...vai sempre existir
Na lembrança mais doce que eu tiver
No amor maior que eu guardei
No sonho que acordada eu sonhei
Desde o dia que te encontrei
Não importa o futuro
Vou guardar nosso passado
E nunca mais te esquecer
Enquanto eu viver
Ou mesmo depois de morrer
Eu nunca mais vou te esquecer...
(Nane-26/09/2011)
Ou mesmo outro alguém que vier
O meu coração nunca mais vai amar
Com a intensidade que amou você
Pode outro amor surgir
Mas você...vai sempre existir
Na lembrança mais doce que eu tiver
No amor maior que eu guardei
No sonho que acordada eu sonhei
Desde o dia que te encontrei
Não importa o futuro
Vou guardar nosso passado
E nunca mais te esquecer
Enquanto eu viver
Ou mesmo depois de morrer
Eu nunca mais vou te esquecer...
(Nane-26/09/2011)
Bailando no amor
Se entregar aos sentimentos
É a forma mais pura de amar
Seja a quem ou ao que for
É assim que entendo o verdadeiro amor
É você trabalhar como se não fosse receber
Mas apenas pelo seu simples prazer
É ouvir a música que te faz dançar
Sem se preocupar se tem ou não um par
É você amar sem nada em troca esperar
E a esse amor se entregar sem se preocupar
Se vai sorrir ou se chorar
Só o que importa é você amar...se entregar
Deixe a música te levar
Nunca pare de bailar
Deixe o seu coração pulsar
Por onde o amor te guiar
Sem nada ou a ninguém...esperar
(Nane-26/09/2011)
É a forma mais pura de amar
Seja a quem ou ao que for
É assim que entendo o verdadeiro amor
É você trabalhar como se não fosse receber
Mas apenas pelo seu simples prazer
É ouvir a música que te faz dançar
Sem se preocupar se tem ou não um par
É você amar sem nada em troca esperar
E a esse amor se entregar sem se preocupar
Se vai sorrir ou se chorar
Só o que importa é você amar...se entregar
Deixe a música te levar
Nunca pare de bailar
Deixe o seu coração pulsar
Por onde o amor te guiar
Sem nada ou a ninguém...esperar
(Nane-26/09/2011)
Uma noite com você
Dormi com você
Numa noite mágica
Entre beijos e abraços
Ao som de um rock and roll
Que embalava o nosso show
De um amor que em meu sonho
Nunca se acabou
A noite foi perfeita
E trouxe você pra mim
A voz calma e serena
Que sussurrava o meu nome
Me dizendo coisas no ouvido
Que um dia você falou pra mim
Antes de decretar o nosso fim...
O dia chegou
E levou você de mim
Mas o sonho...não acabou
Está em mim...está em mim.
(Nane-26/09/2011)
Numa noite mágica
Entre beijos e abraços
Ao som de um rock and roll
Que embalava o nosso show
De um amor que em meu sonho
Nunca se acabou
A noite foi perfeita
E trouxe você pra mim
A voz calma e serena
Que sussurrava o meu nome
Me dizendo coisas no ouvido
Que um dia você falou pra mim
Antes de decretar o nosso fim...
O dia chegou
E levou você de mim
Mas o sonho...não acabou
Está em mim...está em mim.
(Nane-26/09/2011)
sábado, 24 de setembro de 2011
Da janela do seu quarto
Deixa eu te falar o que me vem do coração
Tem sim uma dor da saudade que ficou
Mas tem a gratidão por momentos de emoção
Tem a certeza que viverei para sempre dentro de você
Cada vez que de mim você lembrar...
Eu sei que as mágoas vão passar
E mesmo que nunca mais eu volte a te encontrar
Você está em mim assim como eu estou em ti
E isso...nada e ninguém pode apagar
Nem mesmo nós...
A lua que um dia brilhou pra nós
É testemunha de que a gente foi feliz
O mar que sopra a brisa na sua janela
Também sabe do tanto que à sua beira sonhamos
E das frases que na areia te escrevi
Então mesmo que a tristeza me abrace
Ainda assim estou feliz
Porque por um tempo eu tive você
E como disse o poetinha
Foi infinito enquanto durou
E como tudo...se acabou
Mas ainda por muito tempo
Você vai viver em mim
E eu vou continuar a viver em ti...
(Nane-24/09/2011)
Sementinha Tricolor
A semente que germina
Sem saber se é menino ou menina
Já causa reboliço
No ventre da mãe menina
Seja de que sexo for
Virá com muito amor
E com a avó num amanhã
Irá para o maracanã
Vestida de Tricolor
Pronta para ver um show
E gritar com todo ardor
Quando o Flu fizer um gol
O enxoval já encomendei
Em verde, branco e grená
Se virá rainha ou rei, eu não sei
Mas sei que Tricolor...será
Hahahahahahahahaha
(Nane-24/09/2011)
Um quadro de poesia
Uma pintura
Seu rosto numa tela
Que Di Cavalcanti assinaria
E Vinícius transformaria em poesia
O contraste de cores
Dos cabelos e dos olhos
Da tez embranquiçada
Com os lábios a sorrir pra mim
O verde dos teus olhos
E o negror dos teus cabelos
Te faz perfeita tela viva
De luz que brilha altiva
Se é arte escrever
Vou tentar te eternizar
Em palavras rimadas
Numa tela transformada
E se fosse um pintor
Da sua Monalisa Da vinci se envergonharia
Pois a tela perfeita seria o meu amor
Pintado em forma de poesia
Em comum?
O sorriso enigmático...
(Nane-24/09/2011)
Seu rosto numa tela
Que Di Cavalcanti assinaria
E Vinícius transformaria em poesia
O contraste de cores
Dos cabelos e dos olhos
Da tez embranquiçada
Com os lábios a sorrir pra mim
O verde dos teus olhos
E o negror dos teus cabelos
Te faz perfeita tela viva
De luz que brilha altiva
Se é arte escrever
Vou tentar te eternizar
Em palavras rimadas
Numa tela transformada
E se fosse um pintor
Da sua Monalisa Da vinci se envergonharia
Pois a tela perfeita seria o meu amor
Pintado em forma de poesia
Em comum?
O sorriso enigmático...
(Nane-24/09/2011)
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Prepotência
Sou bicho acuado
Que se atacado reajo
Com gestos transloucados
E palavriados desbocados
Não gosto da amargura
Mas ela me serve de armadura
Me incomoda a prepotência
De quem se acha excelência
Ahh...o meu amor!
O meu amor é puro e bonito
E nele não cabe o rancor
De quem se julga o preferido
Eu sinto pena de quem se vangloria
E prefiro mesmo ficar na minha
Mesmo bicho acuado não sinto alegria
Por te saber ser só uma pessoa vazia
Como pode julgar ser o meu amor
Quão idiota e prepotente esse pensamento
Que a vontade é só de sorrir
Mas não o faço apenas para não te ferir
Em respeito aos meus próprios sentimentos
Você matou minha amizade
Que era amor puro de verdade
Abriram-se os meus olhos para a realidade
Você foi pura leviandade
Prepotência sem igual
Soberba magistral
Sinto pena de você
Sinto mesmo muita pena...de você
(Nane-23/09/2011)
Que se atacado reajo
Com gestos transloucados
E palavriados desbocados
Não gosto da amargura
Mas ela me serve de armadura
Me incomoda a prepotência
De quem se acha excelência
Ahh...o meu amor!
O meu amor é puro e bonito
E nele não cabe o rancor
De quem se julga o preferido
Eu sinto pena de quem se vangloria
E prefiro mesmo ficar na minha
Mesmo bicho acuado não sinto alegria
Por te saber ser só uma pessoa vazia
Como pode julgar ser o meu amor
Quão idiota e prepotente esse pensamento
Que a vontade é só de sorrir
Mas não o faço apenas para não te ferir
Em respeito aos meus próprios sentimentos
Você matou minha amizade
Que era amor puro de verdade
Abriram-se os meus olhos para a realidade
Você foi pura leviandade
Prepotência sem igual
Soberba magistral
Sinto pena de você
Sinto mesmo muita pena...de você
(Nane-23/09/2011)
Inverno primaveril
Hoje a primavera chegou
E eu olhei o meu jardim
O mesmo que um dia eu plantei
E pensando em você, cuidei
A primavera chegou
Mas as flores...murcharam todas
Estão entristecidas
A sal das minhas lágrimas
Fizeram-nas murchar
Reguei-as com o meu clamor
E elas sentiram a minha dor
Os passarinhos não cantam no jardim
Que sem flores mais parece um deserto
A aridez na terra endurecida
Se parece com as palavras
Que por você foram proferidas
Quando disse adeus pra mim
As borboletas se afastaram
Não colorem meu jardim
A primavera me abandonou
E o meu inverno, apenas começou...
(Nane-23/09/2011)
E eu olhei o meu jardim
O mesmo que um dia eu plantei
E pensando em você, cuidei
A primavera chegou
Mas as flores...murcharam todas
Estão entristecidas
A sal das minhas lágrimas
Fizeram-nas murchar
Reguei-as com o meu clamor
E elas sentiram a minha dor
Os passarinhos não cantam no jardim
Que sem flores mais parece um deserto
A aridez na terra endurecida
Se parece com as palavras
Que por você foram proferidas
Quando disse adeus pra mim
As borboletas se afastaram
Não colorem meu jardim
A primavera me abandonou
E o meu inverno, apenas começou...
(Nane-23/09/2011)
O gosto da depressão
O desatino me abraçou
E tão forte me apertou
Que na garganta tudo o que ficou
Foi o gosto amargo...
A lua lá em cima tenta brilhar
Mas a depressão me rouba a inspiração
E nem a sua beleza me faz a olhar
Eu preciso aprender a ser só
E deixar você sair de mim
A nunca mais soletrar o seu nome
E não querer com a lua conversar
Esperando a sua voz nos meus ouvidos soar
Ainda não consigo pensar
É só você que toma conta da minha mente
Ainda não consigo respirar
Se o seu perfume não está no ar
Não sei se vou conseguir
Dizem que ninguém morre de amor
Eu preciso reagir
Pra desse mundo imundo não partir
Dizem que ninguém morre de amor...
(Nane-23/09/2011)
E tão forte me apertou
Que na garganta tudo o que ficou
Foi o gosto amargo...
A lua lá em cima tenta brilhar
Mas a depressão me rouba a inspiração
E nem a sua beleza me faz a olhar
Eu preciso aprender a ser só
E deixar você sair de mim
A nunca mais soletrar o seu nome
E não querer com a lua conversar
Esperando a sua voz nos meus ouvidos soar
Ainda não consigo pensar
É só você que toma conta da minha mente
Ainda não consigo respirar
Se o seu perfume não está no ar
Não sei se vou conseguir
Dizem que ninguém morre de amor
Eu preciso reagir
Pra desse mundo imundo não partir
Dizem que ninguém morre de amor...
(Nane-23/09/2011)
Silencio sepulcral
O silêncio que não sei fazer...
Ah como eu queria aprender
Mas o silêncio é tumular
E eu não consigo me calar
Se drama ou comédia
Não sei dizer
Mas é assim que eu sei me expressar
Se eu me calar...é tumular
O meu silêncio vai me silenciar
Quando de vez a minha boca se fechar
Por enquanto eu grito a minha dor
Porque nunca eu soube me calar
A terra vai me silenciar
Então não mais eu falarei
Também não rabiscarei
Só a terra há de me calar...
(Nane-23/09/2011)
Ah como eu queria aprender
Mas o silêncio é tumular
E eu não consigo me calar
Se drama ou comédia
Não sei dizer
Mas é assim que eu sei me expressar
Se eu me calar...é tumular
O meu silêncio vai me silenciar
Quando de vez a minha boca se fechar
Por enquanto eu grito a minha dor
Porque nunca eu soube me calar
A terra vai me silenciar
Então não mais eu falarei
Também não rabiscarei
Só a terra há de me calar...
(Nane-23/09/2011)
Estrela Nina
Hoje...no céu tem mais uma estrelinha
Ela subiu para brilhar lá em cima
Aqui em baixo nos deixou triste
Mas agora foi morar no céu
Aqui não era mais o seu lugar
Seu brilho exigiu um palco de luz
Onde agora ela reina absoluta
Entre estrelas que piscam ao seu redor
E sabiamente escolheu a primavera
Para lá no céu ir brilhar
Quando à noite uma estrelinha te piscar
Elieth, será a Nina a te olhar
N ão morri
I magine-me piscando pra você
N as noites em que as estrelas virão
A lém daqui, por ti estará batendo o meu coração
(Nane-23/09/2011)
A vida como ela é
Quando ele chegou
Era só um prematuro
Tão pequeno que cabia
Numa caixa de sapato
Deu trabalho o pequenino
Que até desenganado
Pelo doutor, um dia foi
Mas cresceu e a morte ele venceu
Agora me surpreendeu
Com a notícia que me deu
Me disse que logo ele vai
Também virar papai
Meu pequeno virou homem
E outro pequeno encomendou
Que Deus abençõe o seu filinho
E seja só de amor o seu caminho
(Nane-23/029/2011)
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
O show vai começar
Chegou o tempo determinado
Mas você não veio...
Eu sei que o amor vai acabar
Como tudo um dia se acaba
Mas ele ainda vai viver em mim
Enquanto eu lembrar de você
Sei também que outros virão
E que a dor que dói aqui
Vai amenizar...até se acabar
Sei que vai tudo se transformar
Numa lembrança doce e amarga
E vai restar a frustração
Do que podia ter sido
Sem nunca acontecer
Amanhã eu iria te encontrar...
Mas o destino quis brincar
O som do Pearl vai começar
E eu vou escutar...
(Nane-22/09/2011)
Mas você não veio...
Eu sei que o amor vai acabar
Como tudo um dia se acaba
Mas ele ainda vai viver em mim
Enquanto eu lembrar de você
Sei também que outros virão
E que a dor que dói aqui
Vai amenizar...até se acabar
Sei que vai tudo se transformar
Numa lembrança doce e amarga
E vai restar a frustração
Do que podia ter sido
Sem nunca acontecer
Amanhã eu iria te encontrar...
Mas o destino quis brincar
O som do Pearl vai começar
E eu vou escutar...
(Nane-22/09/2011)
Essência no espelho
Me olhei o espelho e lá estava ela
Sou eu, mas não sou eu
Sou a que todos querem que eu seja
E ela a essência do que sou
Um outro lado que só eu vejo
E que por vezes foge ao meu contrôle
E assume a identidade
O corpo que é nosso
E só eu o visto bem
Ela toma conta e se veste
De mim ou dela...não sei
Mas causa estrago onde passa
Ou arruma o que estraguei
O conflito é visível
Eu sou ela e ela é eu
Quando volta pro espelho
Deixa rastros onde passou
E cabe a mim apagar esses rastros
Que o meu outro eu deixou
E cabe a ela as horas de satisfação
Que a coragem dela me proporcionou
Enquanto aqui ficou...
(Nane-22/09/2011)
Sou eu, mas não sou eu
Sou a que todos querem que eu seja
E ela a essência do que sou
Um outro lado que só eu vejo
E que por vezes foge ao meu contrôle
E assume a identidade
O corpo que é nosso
E só eu o visto bem
Ela toma conta e se veste
De mim ou dela...não sei
Mas causa estrago onde passa
Ou arruma o que estraguei
O conflito é visível
Eu sou ela e ela é eu
Quando volta pro espelho
Deixa rastros onde passou
E cabe a mim apagar esses rastros
Que o meu outro eu deixou
E cabe a ela as horas de satisfação
Que a coragem dela me proporcionou
Enquanto aqui ficou...
(Nane-22/09/2011)
Efemeridades
A dor que eu sinto
Nada mais é
Que o o que eu penso
A dor é efêmera
E só persiste
Se eu permito que ela fique
A droga é domar o pensamento
Que faz no cérebro revolução
E doer o tal coração
Mas a dor um dia acaba
Um dia tudo passa
E o que era inprescindível
Não passa de uma lembrança
Que o cérebro acessa
Quando bem lhe interessa
A dor que mataria
Se acabou naquele dia
Que você, seu pensamento domou
É efêmera a dor
Tanto quanto o amor
(Nane-22/09/2011)
Nada mais é
Que o o que eu penso
A dor é efêmera
E só persiste
Se eu permito que ela fique
A droga é domar o pensamento
Que faz no cérebro revolução
E doer o tal coração
Mas a dor um dia acaba
Um dia tudo passa
E o que era inprescindível
Não passa de uma lembrança
Que o cérebro acessa
Quando bem lhe interessa
A dor que mataria
Se acabou naquele dia
Que você, seu pensamento domou
É efêmera a dor
Tanto quanto o amor
(Nane-22/09/2011)
Anormal
Por não pensar como os demais
Sou taxada de imoral
Talvez se eu fosse de mesmices
Seria considerada normal
Me chamam de excêntrica
Desigual...
Me acho insana sim
Mas a minha insanidade
Só existe para os "normais"
Talves eu pense além da conta
Imagine mais do que devia
Sonhe com o impossível
Mas se é o preço a pagar
Eu continuo imoral
Insana e anormal
Não vou me submeter
Às mesmices de vocês
Só para não me comprometer
(Nane-22/09/2011)
Sou taxada de imoral
Talvez se eu fosse de mesmices
Seria considerada normal
Me chamam de excêntrica
Desigual...
Me acho insana sim
Mas a minha insanidade
Só existe para os "normais"
Talves eu pense além da conta
Imagine mais do que devia
Sonhe com o impossível
Mas se é o preço a pagar
Eu continuo imoral
Insana e anormal
Não vou me submeter
Às mesmices de vocês
Só para não me comprometer
(Nane-22/09/2011)
Estrela em flor
Uma semente germinou
E agora cresce no ventre bendito
É benção divina
Que o Altíssimo concedeu
Agora é cuidar e regar
Com carinho e devoção
Enquanto no interior da terra fértil
A vida se forma em plena ebulição
Um universo se tranforma
Como numa explosão
De nascimento de uma nova
Será mais uma estrela na constelação
A semente vai se abrir
E dela há de surgir
Frondosa e forte flor
Gerada com muito amor
E eu vou aguardar
E dessa pequena flor, cuidar
Será rainha ou rei, do meu jardim
E presente de Deus...pra mim
(Nane-22/09/2011)
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Esse seu olhar...
Fechado ou aberto
É o seu olhar
O que fascina
Ele me fuzila
E tonteia a razão
Me perco nesse instante
Se o sinto a me olhar
Seu olhar é só meu
Ainda que fechado
É seu jeito de sorrir
Quem sabe de me ouvir
Se preto e branco ou colorido
É esse seu sorriso
Que me deixa sem sentido
E assim me faz perdido
De amores por você...
(Nane-21/09/2011)
É o seu olhar
O que fascina
Ele me fuzila
E tonteia a razão
Me perco nesse instante
Se o sinto a me olhar
Seu olhar é só meu
Ainda que fechado
É seu jeito de sorrir
Quem sabe de me ouvir
Se preto e branco ou colorido
É esse seu sorriso
Que me deixa sem sentido
E assim me faz perdido
De amores por você...
(Nane-21/09/2011)
Simplesmente Bel
As vezes estou irada
Perdida, decepcionada
Mas aí ela aparece na tela
Que de fria se transforma
E posso sentir o seu carinho
Nas palavras que digita
E pensam nela frágil
Quem não sabe quem é ela
É no momento que transborda o meu fel
Que ela vem doce como o mel
E serena sorri da minha antipatia
Arranca-me outro sorriso
Faz passar minha agonia
E me inspira numa poesia
Que o seu nome eu entitulo
Minha doce amiga Bel...
(Nane-21/09/2011)
Perdida, decepcionada
Mas aí ela aparece na tela
Que de fria se transforma
E posso sentir o seu carinho
Nas palavras que digita
E pensam nela frágil
Quem não sabe quem é ela
É no momento que transborda o meu fel
Que ela vem doce como o mel
E serena sorri da minha antipatia
Arranca-me outro sorriso
Faz passar minha agonia
E me inspira numa poesia
Que o seu nome eu entitulo
Minha doce amiga Bel...
(Nane-21/09/2011)
Mentirosos
Perdi o mapa do meu lugar
E me perdi do lugar que devia estar
Onde estou não sei ao certo
Mas tem pessoas que não estão comigo
Me acompanham mas não estão
Apenas seguem ao meu lado
Parecem também estarem perdidas
É tudo e todos tão estranhos
Me julgam louca e devassa
Não sabem de fato o que comigo se passa
Eu não vou me ausentar
Deixa elas caminharem
Me são indiferente
Assim como eu sou para elas
Companheiros de uma jornada
Que não vai levar a nada
Sozinha e bem acompanhada
No dia ou na madrugada
Sou caminhante deslocada
Seguindo sem saber onde vai dar essa estrada
De mentiras e sem parada
Quem mente mais...diz a verdade
(Nane-21/09/2011)
E me perdi do lugar que devia estar
Onde estou não sei ao certo
Mas tem pessoas que não estão comigo
Me acompanham mas não estão
Apenas seguem ao meu lado
Parecem também estarem perdidas
É tudo e todos tão estranhos
Me julgam louca e devassa
Não sabem de fato o que comigo se passa
Eu não vou me ausentar
Deixa elas caminharem
Me são indiferente
Assim como eu sou para elas
Companheiros de uma jornada
Que não vai levar a nada
Sozinha e bem acompanhada
No dia ou na madrugada
Sou caminhante deslocada
Seguindo sem saber onde vai dar essa estrada
De mentiras e sem parada
Quem mente mais...diz a verdade
(Nane-21/09/2011)
Rock in Rio
Se aproxima o dia
Que marcamos de nos encontrarmos...
Por tanto tempo esperamos
E agora o dia vai chegar...
Mas de novo não vou te ver
Tudo o que esperamos se perdeu
Num momento de loucura
Num passado que voltou
Num perdão que sua razão me deu
Mas seu coração negou
E derramou a mágoa inteira
Num momento só...
Já sentia o seu abraço
Já me planejava para te encarar
No verde do seu olhar
Mas...não sei se é só adiar
Ou se de fato você está a me odiar
E quando a guitarra lá no palco gritar
No acorde estridente de um rock and roll
Será a sua voz que vou escutar
No local onde combinamos de juntos estar...
(Nane-21/09/2011)
Que marcamos de nos encontrarmos...
Por tanto tempo esperamos
E agora o dia vai chegar...
Mas de novo não vou te ver
Tudo o que esperamos se perdeu
Num momento de loucura
Num passado que voltou
Num perdão que sua razão me deu
Mas seu coração negou
E derramou a mágoa inteira
Num momento só...
Já sentia o seu abraço
Já me planejava para te encarar
No verde do seu olhar
Mas...não sei se é só adiar
Ou se de fato você está a me odiar
E quando a guitarra lá no palco gritar
No acorde estridente de um rock and roll
Será a sua voz que vou escutar
No local onde combinamos de juntos estar...
(Nane-21/09/2011)
terça-feira, 20 de setembro de 2011
gostei
"A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos."
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Flores do inverno
Cada pedra que me acertas
Faço dela uma flor
Sei da mágoa que te causei
É justo a sua ira
A primavera está chegando
E vou cuidar do meu jardim
Com as pedras farei entorno
Protegendo as flores que plantei
E bem no centro desse jardim
Num vaso raro e delicado
Vou plantar uma orquídea carmim
Que para sempre, por mim será cuidado
E quando no inverno ela florir
Vou lembrar dos tempos que passou
De quando te fiz sorrir
E esquecer que tudo se acabou
As pedras que eu colho
Guardo cada uma com carinho
E a lágrima que turva o meu olho
Faz florescer ainda mais o meu caminho
A primavera está chegando...
(Nane-19/09/2011)
Coquetel de estilos
Queria escrever beleza
E ser suave com as palavras
Queria fazer poesia
Rimando com alegria
Queria a candura de Cora Coralina
Falando dos meus tempos de menina
Ou a habilidade da Cecília
Brincando com a poesia
Mas a vida me fez dura
E a dor não estanca
Me forçando a escrever
Num estilo da Espanca
Não com a sua maestria
Mas a rudeza fez de mim
Ser leitora e aprendiz
De Florbela e Clarice
Nos seus momentos de aflição
Em que escrever te exorciza
De toda culpa e rebeldia.
(Nane-19/09/2011)
E ser suave com as palavras
Queria fazer poesia
Rimando com alegria
Queria a candura de Cora Coralina
Falando dos meus tempos de menina
Ou a habilidade da Cecília
Brincando com a poesia
Mas a vida me fez dura
E a dor não estanca
Me forçando a escrever
Num estilo da Espanca
Não com a sua maestria
Mas a rudeza fez de mim
Ser leitora e aprendiz
De Florbela e Clarice
Nos seus momentos de aflição
Em que escrever te exorciza
De toda culpa e rebeldia.
(Nane-19/09/2011)
Hora de calar
Dar a cara pra bater
Falar de peito aberto
É se expor sem necessidade
E chamar pra si a maldade
E quando conseguem despertar
O mal adormecido no teu ser
Então é chagada a hora
De tentar se recolher
E rezar para acalmar
O "monstro" adormecido
Que só os vivos teem
Só os que dão a cara pra bater
E que fazem da loucura
Sua forma de viver
Quando o peito se comprime
Pronto a explodir
É chagada a hora de sair de cena
E deixar a poeira sentar
A poesia ganha rimas
E se transforma em sub-poesia
Tá na hora de calar...
Tá na hora de calar...
(Nane-19/09/2011)
Falar de peito aberto
É se expor sem necessidade
E chamar pra si a maldade
E quando conseguem despertar
O mal adormecido no teu ser
Então é chagada a hora
De tentar se recolher
E rezar para acalmar
O "monstro" adormecido
Que só os vivos teem
Só os que dão a cara pra bater
E que fazem da loucura
Sua forma de viver
Quando o peito se comprime
Pronto a explodir
É chagada a hora de sair de cena
E deixar a poeira sentar
A poesia ganha rimas
E se transforma em sub-poesia
Tá na hora de calar...
Tá na hora de calar...
(Nane-19/09/2011)
Cara a cara
Tô no fundo do poço
Mergulhado até o pescoço
No vício que me subtrai
E transforma em loucura
Em demência
O pouco de razão que eu tinha
Vejo fantasmas por onde passo
E quem os assusta sou eu
Que em devaneios assombro
Quem de mim se aproxima
Vou me internar pra fugir
Da loucura que me abraça
E faz de mim demente
É o vício da seringa
Que me injeta a droga nas veias
Droga que vai me levar
Para com o diabo encontrar
E olhar em seus olhos sem face
Resta saber se ele aguentará
Cara a cara me olhar...
(Nane-19/09/2011)
Tempos entrelaçados
Eu me perco no tempo
Flutuo em viagens desconexas
Que hora voltam ao passado
E em outras voam a um futuro
Que eu sei, nunca verei
Por vezes me foge o presente
Que a vida acaba por me sacudir
E me trazer de volta à realidade
Esfacelando minha saudade
E quebrando a minha vontade
O passado, o presente e o futuro
Se misturam e se confundem
Na minha mente perturbada
E não vejo que o tempo passa
Enquanto viajo nesse nada
Que me faz viver um tudo
É a vida que passa,,,,
(Nane-19/09/2011)
Flutuo em viagens desconexas
Que hora voltam ao passado
E em outras voam a um futuro
Que eu sei, nunca verei
Por vezes me foge o presente
Que a vida acaba por me sacudir
E me trazer de volta à realidade
Esfacelando minha saudade
E quebrando a minha vontade
O passado, o presente e o futuro
Se misturam e se confundem
Na minha mente perturbada
E não vejo que o tempo passa
Enquanto viajo nesse nada
Que me faz viver um tudo
É a vida que passa,,,,
(Nane-19/09/2011)
Você no meu olhar
Hoje o sol veio me acordar
E me fez agradecer
Todos os momentos que refletiu
O verde do seu olhar...
O sol sorriu pra mim
O sol sorriu pra mim...
Ainda que eu não veja mais
O brilho do jade faiscante
Que um dia sorriu pra mim
Mas que também chorou por mim
Eu vou agradecer ao sol
Que refletiu eu no seu olhar...
E mesmo que eu não esteja mais lá
Esse instante não se perdeu
Gravei na minha eternidade
O meu eu dentro do seu olhar
E isso...comigo eu vou levar
Eu vou levar sim...
Vou te levar também no meu olhar...
(Nane- 19/09/2011)
domingo, 18 de setembro de 2011
Ei...
Ei...
Eu sei o quanto errei...
Mas ainda sinto o seu amor
Vai mesmo me esquecer
Porque não tentar me perdoar
Porque não recomeçar...
Tentei falar com a lua
Mas nem ela quis me ouvir
Ela se deixou nublar
E se escondeu por entre as nuvens
Só pra fugir de mim...
Ei...
Eu sei o quanto errei...
Mas saiba que o meu amor
Ah...esse é verdadeiro
E eu não consigo te esquecer
Você entrou em mim
E eu não consigo te esquecer
Até o brilho do sol
Parece ser sem brilho
Eu caminho devagar pela areia
E a brisa se confunde com as lágrimas
Que teimam em molhar-me a face
No murmúrio do lamento que vem do mar
Ou é o meu que teimo em negar
Ei...
Eu sei o quanto errei...
Mas se te serve de consolo
As estrelas já não brilham mais pra mim
E a dor...essa me anestesiou
Estou assim...meio que robô
É...eu sei o quanto errei...
(Nane-18/09/2011)
Eu sei o quanto errei...
Mas ainda sinto o seu amor
Vai mesmo me esquecer
Porque não tentar me perdoar
Porque não recomeçar...
Tentei falar com a lua
Mas nem ela quis me ouvir
Ela se deixou nublar
E se escondeu por entre as nuvens
Só pra fugir de mim...
Ei...
Eu sei o quanto errei...
Mas saiba que o meu amor
Ah...esse é verdadeiro
E eu não consigo te esquecer
Você entrou em mim
E eu não consigo te esquecer
Até o brilho do sol
Parece ser sem brilho
Eu caminho devagar pela areia
E a brisa se confunde com as lágrimas
Que teimam em molhar-me a face
No murmúrio do lamento que vem do mar
Ou é o meu que teimo em negar
Ei...
Eu sei o quanto errei...
Mas se te serve de consolo
As estrelas já não brilham mais pra mim
E a dor...essa me anestesiou
Estou assim...meio que robô
É...eu sei o quanto errei...
(Nane-18/09/2011)
Invasão do seu mundo
Ahhh...Fiz tudo errado
Invadi um mundo que não era meu
E tomei posse sem pedir licença
Do seu bem maior...
Sem ter esse direito
Me alojei no seu peito
Deixei fluir uma ilusão
Que criei e que vivi
Intensamente sem medidas
Buscando incessantemente um amor
Que a mim não pertencia
Mas que era o que eu queria
Eu mergulhei na minha fantasia
Sem entender que a hora era de parar
Porque não compreendi
Que era eu o seu mal
E não deixei você seguir
Por caminhos onde a paz
Te fariam enxergar um outro amor
Que nunca te trouxesse a dor
Foi puro egoímo o que eu sentia
E cada vez que te queria
Seu amor eu pedia
E você obedecia
O apelo do coração que te queria
Eu mergulhei na minha fantasia
Sem entender que a hora era de parar
Hoje eu sofro as consequências
De ver você distante
Já não escuta mais os meu apelos
E embora eu saiba que está sofrendo
Decidiu me afastar
E por outros caminhos ir buscar
O amor que eu não soube te dar
Eu mergulhei na minha fantasia
Sem entender que a hora era de parar
(Nane-18/09/2011)
Invadi um mundo que não era meu
E tomei posse sem pedir licença
Do seu bem maior...
Sem ter esse direito
Me alojei no seu peito
Deixei fluir uma ilusão
Que criei e que vivi
Intensamente sem medidas
Buscando incessantemente um amor
Que a mim não pertencia
Mas que era o que eu queria
Eu mergulhei na minha fantasia
Sem entender que a hora era de parar
Porque não compreendi
Que era eu o seu mal
E não deixei você seguir
Por caminhos onde a paz
Te fariam enxergar um outro amor
Que nunca te trouxesse a dor
Foi puro egoímo o que eu sentia
E cada vez que te queria
Seu amor eu pedia
E você obedecia
O apelo do coração que te queria
Eu mergulhei na minha fantasia
Sem entender que a hora era de parar
Hoje eu sofro as consequências
De ver você distante
Já não escuta mais os meu apelos
E embora eu saiba que está sofrendo
Decidiu me afastar
E por outros caminhos ir buscar
O amor que eu não soube te dar
Eu mergulhei na minha fantasia
Sem entender que a hora era de parar
(Nane-18/09/2011)
A vida por um fio
É tão tênue o fio que a prende
Tão mágico o momento transitivo
Tão único...solitário
Tanto quanto o que a tráz à luz
Temem-na tanto e fazem dela sinistra
Apenas por não saberem
Que é ela a verdadeira vida
Travestem-na de Dama de negro
Só por não a conhecerem
Seus mistérios são infindos
E imutáveis na eternidade
As vezes me divirto com esse medo
Dessa "sinistra" realidade
Que essa pobre e podre humanidade
Não percebe que é sua única verdade
Nessa vida passageira e ilusória
Em que pensam poder fazer a sua história
Que no fundo já está contada
Aguardando apenas o sinal
Para o que pensam ser o final...
(Nane-18/09/2011)
Tão mágico o momento transitivo
Tão único...solitário
Tanto quanto o que a tráz à luz
Temem-na tanto e fazem dela sinistra
Apenas por não saberem
Que é ela a verdadeira vida
Travestem-na de Dama de negro
Só por não a conhecerem
Seus mistérios são infindos
E imutáveis na eternidade
As vezes me divirto com esse medo
Dessa "sinistra" realidade
Que essa pobre e podre humanidade
Não percebe que é sua única verdade
Nessa vida passageira e ilusória
Em que pensam poder fazer a sua história
Que no fundo já está contada
Aguardando apenas o sinal
Para o que pensam ser o final...
(Nane-18/09/2011)
Entre uma e outra
Vida e morte se confundem
Quando nada faz sentido
Busco desesperadamente
Buscar o sentido que senti
Mas a vida é bandida
E faz de mim ele fugir
Sou a excentricidade encontrada
Entre a mentira e a verdade
E isso me faz perder todo o sentido
Do ser, do estar e da própria realidade
Olho de soslaio o limbo onde estou
Mas não sei se entou dormindo
Quando o sol brilha na manhã
Percebo que minha vida continua
São percepções tão parecidas
Avida, a morte, a morte e a vida
E eu nem sei o que é morrer
Mas sinto que também não sei o que é viver
Vou deixando me levar
Nessa estrada conflitante
Esperando pelo instante
De enfim...de mim mesma eu despertar
(Nane-18/09/2011)
Quando nada faz sentido
Busco desesperadamente
Buscar o sentido que senti
Mas a vida é bandida
E faz de mim ele fugir
Sou a excentricidade encontrada
Entre a mentira e a verdade
E isso me faz perder todo o sentido
Do ser, do estar e da própria realidade
Olho de soslaio o limbo onde estou
Mas não sei se entou dormindo
Quando o sol brilha na manhã
Percebo que minha vida continua
São percepções tão parecidas
Avida, a morte, a morte e a vida
E eu nem sei o que é morrer
Mas sinto que também não sei o que é viver
Vou deixando me levar
Nessa estrada conflitante
Esperando pelo instante
De enfim...de mim mesma eu despertar
(Nane-18/09/2011)
sábado, 17 de setembro de 2011
Xeque-mate
O que é o certo e o que é o errado?
Quem vai poder dizer?
Se o meu certo não me dá prazer
É certo eu o manter?
Ahh...o meu errado!
Me fez feliz, me fez viver...
Mas deixou marcas tão profundas
Que não sei mais o que fazer.
O meu certo passa pela razão
E o meu errado, quem dita é o coração...
E eu, no meio deles dois
Me sinto sem personalidade
Sendo disputada e dilacerada
Por razão e coração...
A vontade e o desejo
Em combate com a mera realidade
Que acaba sempre em nocaute
Da ilusão de uma vontade
E como num jogo de xadrez
O coração vai a xeque mate...
(Nane-17/09/2011)
Quem vai poder dizer?
Se o meu certo não me dá prazer
É certo eu o manter?
Ahh...o meu errado!
Me fez feliz, me fez viver...
Mas deixou marcas tão profundas
Que não sei mais o que fazer.
O meu certo passa pela razão
E o meu errado, quem dita é o coração...
E eu, no meio deles dois
Me sinto sem personalidade
Sendo disputada e dilacerada
Por razão e coração...
A vontade e o desejo
Em combate com a mera realidade
Que acaba sempre em nocaute
Da ilusão de uma vontade
E como num jogo de xadrez
O coração vai a xeque mate...
(Nane-17/09/2011)
Na lágrima da visão
Não sei conter a minha dor
Não tenho a sua força
Esperneio e choro
É a forma de demonstrar a minha dor
Não sou e nunca serei
A fortaleza que deveria
Eu não sei me calar
Eu nunca saberia...
Deveria me envorgonhar?
Mas é tarde para mudar
Ah se eu soubesse sofrer calada...
Mas só sei é fazer chorar
Desde que você se foi
Que o sol nublou-me a visão
Nem seu calor eu sinto mais
Acho que é ele quem está nublado
Então eu choro
E deixo cair a lágrima salgada
Que faz minha visão nublada
Te ver na gota colorida
Enquanto eu choro...
(Nane-17/09/2011)
Não tenho a sua força
Esperneio e choro
É a forma de demonstrar a minha dor
Não sou e nunca serei
A fortaleza que deveria
Eu não sei me calar
Eu nunca saberia...
Deveria me envorgonhar?
Mas é tarde para mudar
Ah se eu soubesse sofrer calada...
Mas só sei é fazer chorar
Desde que você se foi
Que o sol nublou-me a visão
Nem seu calor eu sinto mais
Acho que é ele quem está nublado
Então eu choro
E deixo cair a lágrima salgada
Que faz minha visão nublada
Te ver na gota colorida
Enquanto eu choro...
(Nane-17/09/2011)
O MAL E O BEM
por Jayme Cardozo Jr., sábado, 17 de setembro de 2011 às 17:41
O bem e o mal! Acho que todos somos de certa forma despertados por esses dois conceitos em nós em muitas ocasiões da nossa vida, não é mesmo?
Os que têm uma maior consciência religiosa vão mais além. Afirmam que não somente somos despertados pelo conceito de bem e mal intrínseco em nós, mas que somos também guiados, induzidos, seduzidos, e até tomados; não pelo conceito, mas por duas possíveis forças independentes e pessoais chamadas bem e mal.
Na campanha eleitoral em que pela segunda vez disputavam a presidência da República FHC e Lula, o candidato petista bem á frente do seu opositor - considerando aquelas viagens que os candidatos geralmente fazem pelas partes mais esquecidas e pobres do país - Lula, fazia sua viagem de campanha eleitoral pelas regiões mais áridas do Nordeste, e se não me engano também pela Região Norte. Lembro-me que ele, Lula, dizia que fazia essa viagem para ver com os próprios olhos e estar assim mais perto dos mais pobres, dos esquecidos por aquele atual governo.
Pois bem, foi ao ser inquirido pela imprensa sobre o fato de Lula estar por semanas viajando, conhecendo aqueles lugares miseráveis do país, que FHC respondeu com um tom irônico, engraçado até, e que deixou muitas pessoas surpresas. Ele disse: “Ah, sobre o fato de Lula estar nas regiões mais pobres do país né? Bem, o mal está em toda parte!”
Alguns jornalistas chegaram até mesmo a rir quando FHC, o presidente da República, disse tais palavras.
No dia seguinte os principais jornais do país notificaram o fato, a frase de FHC.
Apenas alguns dias depois, João Stédile, o líder do MST, tendo uma oportunidade pra expressar-se na mídia não deixou barato a frase de FHC e com toda aquela raiva da sociedade brasileira que o MST, ou melhor, que seus líderes faziam questão de expressar na imprensa, Stédile num ataque de fúria disse que o mal era sim FHC e seu governo maldito de privatizações. E foi mais longe, sem qualquer senso de respeito disse que o recém falecido ministro das Comunicações Sergio Motta, que havia trabalhado com muito afinco na privatização das empresas estatais de telefonia, queimava naquele momento no fogo do inferno.
É verdade que a política acaba por muitas vezes nos deixando muito irados, decepcionados, mas fatos como esse que narro aqui são pelo menos muito engraçados. Se quando fatos assim, guerras de palavras entre políticos acontecem de maneira hilária, fica muito mais engraçado ainda se são ditas por figuras típicas como Jânio Quadros ou Leonel Brizola que no primeiro debate com os presidenciáveis da primeira eleição direta para presidente, em rede nacional disse para o gargalhar de todo o mundo que assistia o debate aquela frase: “Deixar de votar no Maluf para votar nesse... nesse Collor, é o mesmo que deixar de votar no Capeta para votar no 'Cusa' Ruim.'” Pois bem, políticos bravos ou engraçados à parte, o fato é que todos estão, e que qualquer situação pode estar no seu expressar, ligados ao conceito de bem ou mal, mesmo nas situações mais cômicas da política, como no caso aqui.
Sabemos que o mal existe, que se apresenta na nossa vida particular e que através da nossa consciência em saber o que é bom, o que é bem, conseguimos detectá-lo também nos acontecimentos alheios ou coletivos.
O mau acontece no mundo, o mal é real, e para não se deixar levar por sua influência o homem sentiu a necessidade da religião - um modus vivendi capaz de afastar o mal e atrair o bem, o Deus de bondade.
A teologia de uma forma geral, que traduz-se pelo estudo de Deus, claro, estuda também o mal, procurando compreender sua origem, sua intenção maior e sua incompatibilidade com o bem, com o Deus de bondade e com o próprio homem que mesmo estando sujeito ao mal, prefere o bem.
O mal que nós repudiamos vemos todos os dias nos jornais, na TV, expressado pela violência; quer seja a violência do individuo contra outro indivíduo, quer seja de grupos, de instituições muitas vezes, quando se fala em guerras.
Como dissemos, o ser humano por mais influenciado que seja pelo mal, lá no fundo de seu coração prefere o bem.
Aqueles que só fazem o mal, os que cometem crimes por exemplo, parecem incapazes de se tornarem bons, de cessarem de fazer o mal. Ao estudar-se a psique humana nota-se que ao persistir o homem na sua liberdade em não repelir o mal, ou não voltar atrás no que tange á um mal já assimilado, a tendência parece ser a de se fundir com aquele mal que se apresentou e foi assimilado. A tendência é a personificação do mal pela pessoa, por ter voluntariamente aceito a invasão.
É bem aí que entra o papel da religião, que ao longo dos séculos tem tido a missão de religar o ser humano que facilmente pende para o mal, para o bem, para Deus.
Entra também aí o papel da psicologia e suas ramificações, para não somente estudar a alma humana, mas para melhorá-la, libertá-la enfim.
O bem e o mal são conceitos, ou, é um conceito que existe desde os primórdios da humanidade, e até mesmo quem conscientemente luta pela causa do bem, sabe em suas introspecções que seu interior não é todo bem, e que precisa sempre estar alerta para não cair nas malhas do mal, para não tornar-se, ainda que só por um momento, o mal na vida de alguém, ou na de si próprio.
Haverá um dia em que o mal será totalmente banido do indivíduo e do coletivo? Alguns pensamentos religiosos, e em especial o cristianismo diz que sim!
O Princípio Divino do Rev. Moon é muito claro em sua explanação contemporânea sobre bem e mal. Diz que nem mesmo o bem que temos em nós, na coletividade é o bem maior, o bem de padrão original. E isso é bem lógico quando olhamos para a história da humanidade e vemos que o homem está na verdade procurando um padrão último de bem. Por isso, (diz o livro do Rev. Moon) existiu as inúmeras revoluções nas sociedades humanas!
Segundo o Princípio Divino, as revoluções continuarão até que o homem encontre e assimile o padrão absoluto de bem.
Alguém muito ligado ao mal poderia dizer que não tem culpa por ser assim. Poderia dizer que a culpa é da própria força do mal que o levou a ser uma pessoa má.
Lembremo-nos que há em nós, em todos nós, a consciência humana, uma outra força, uma força do bem, que procura fazer frente ao mal, força esta capaz de juntamente com a própria essência humana, procurar e encontrar os dispositivos existentes para nos religar ao bem, á Deus.
Uma pessoa, uma família, uma sociedade voltada só para o bem! É isso que eu quero, é isso que no fundo queremos, é isso que Deus quer; e isso é possível, muito mais nesse novo tempo de transformações outrora inconcebíveis.
-------------------------------------------
Publicada em 12 de Setembro de 2009 (Jayme Jr.) - Copyright
Os que têm uma maior consciência religiosa vão mais além. Afirmam que não somente somos despertados pelo conceito de bem e mal intrínseco em nós, mas que somos também guiados, induzidos, seduzidos, e até tomados; não pelo conceito, mas por duas possíveis forças independentes e pessoais chamadas bem e mal.
Na campanha eleitoral em que pela segunda vez disputavam a presidência da República FHC e Lula, o candidato petista bem á frente do seu opositor - considerando aquelas viagens que os candidatos geralmente fazem pelas partes mais esquecidas e pobres do país - Lula, fazia sua viagem de campanha eleitoral pelas regiões mais áridas do Nordeste, e se não me engano também pela Região Norte. Lembro-me que ele, Lula, dizia que fazia essa viagem para ver com os próprios olhos e estar assim mais perto dos mais pobres, dos esquecidos por aquele atual governo.
Pois bem, foi ao ser inquirido pela imprensa sobre o fato de Lula estar por semanas viajando, conhecendo aqueles lugares miseráveis do país, que FHC respondeu com um tom irônico, engraçado até, e que deixou muitas pessoas surpresas. Ele disse: “Ah, sobre o fato de Lula estar nas regiões mais pobres do país né? Bem, o mal está em toda parte!”
Alguns jornalistas chegaram até mesmo a rir quando FHC, o presidente da República, disse tais palavras.
No dia seguinte os principais jornais do país notificaram o fato, a frase de FHC.
Apenas alguns dias depois, João Stédile, o líder do MST, tendo uma oportunidade pra expressar-se na mídia não deixou barato a frase de FHC e com toda aquela raiva da sociedade brasileira que o MST, ou melhor, que seus líderes faziam questão de expressar na imprensa, Stédile num ataque de fúria disse que o mal era sim FHC e seu governo maldito de privatizações. E foi mais longe, sem qualquer senso de respeito disse que o recém falecido ministro das Comunicações Sergio Motta, que havia trabalhado com muito afinco na privatização das empresas estatais de telefonia, queimava naquele momento no fogo do inferno.
É verdade que a política acaba por muitas vezes nos deixando muito irados, decepcionados, mas fatos como esse que narro aqui são pelo menos muito engraçados. Se quando fatos assim, guerras de palavras entre políticos acontecem de maneira hilária, fica muito mais engraçado ainda se são ditas por figuras típicas como Jânio Quadros ou Leonel Brizola que no primeiro debate com os presidenciáveis da primeira eleição direta para presidente, em rede nacional disse para o gargalhar de todo o mundo que assistia o debate aquela frase: “Deixar de votar no Maluf para votar nesse... nesse Collor, é o mesmo que deixar de votar no Capeta para votar no 'Cusa' Ruim.'” Pois bem, políticos bravos ou engraçados à parte, o fato é que todos estão, e que qualquer situação pode estar no seu expressar, ligados ao conceito de bem ou mal, mesmo nas situações mais cômicas da política, como no caso aqui.
Sabemos que o mal existe, que se apresenta na nossa vida particular e que através da nossa consciência em saber o que é bom, o que é bem, conseguimos detectá-lo também nos acontecimentos alheios ou coletivos.
O mau acontece no mundo, o mal é real, e para não se deixar levar por sua influência o homem sentiu a necessidade da religião - um modus vivendi capaz de afastar o mal e atrair o bem, o Deus de bondade.
A teologia de uma forma geral, que traduz-se pelo estudo de Deus, claro, estuda também o mal, procurando compreender sua origem, sua intenção maior e sua incompatibilidade com o bem, com o Deus de bondade e com o próprio homem que mesmo estando sujeito ao mal, prefere o bem.
O mal que nós repudiamos vemos todos os dias nos jornais, na TV, expressado pela violência; quer seja a violência do individuo contra outro indivíduo, quer seja de grupos, de instituições muitas vezes, quando se fala em guerras.
Como dissemos, o ser humano por mais influenciado que seja pelo mal, lá no fundo de seu coração prefere o bem.
Aqueles que só fazem o mal, os que cometem crimes por exemplo, parecem incapazes de se tornarem bons, de cessarem de fazer o mal. Ao estudar-se a psique humana nota-se que ao persistir o homem na sua liberdade em não repelir o mal, ou não voltar atrás no que tange á um mal já assimilado, a tendência parece ser a de se fundir com aquele mal que se apresentou e foi assimilado. A tendência é a personificação do mal pela pessoa, por ter voluntariamente aceito a invasão.
É bem aí que entra o papel da religião, que ao longo dos séculos tem tido a missão de religar o ser humano que facilmente pende para o mal, para o bem, para Deus.
Entra também aí o papel da psicologia e suas ramificações, para não somente estudar a alma humana, mas para melhorá-la, libertá-la enfim.
O bem e o mal são conceitos, ou, é um conceito que existe desde os primórdios da humanidade, e até mesmo quem conscientemente luta pela causa do bem, sabe em suas introspecções que seu interior não é todo bem, e que precisa sempre estar alerta para não cair nas malhas do mal, para não tornar-se, ainda que só por um momento, o mal na vida de alguém, ou na de si próprio.
Haverá um dia em que o mal será totalmente banido do indivíduo e do coletivo? Alguns pensamentos religiosos, e em especial o cristianismo diz que sim!
O Princípio Divino do Rev. Moon é muito claro em sua explanação contemporânea sobre bem e mal. Diz que nem mesmo o bem que temos em nós, na coletividade é o bem maior, o bem de padrão original. E isso é bem lógico quando olhamos para a história da humanidade e vemos que o homem está na verdade procurando um padrão último de bem. Por isso, (diz o livro do Rev. Moon) existiu as inúmeras revoluções nas sociedades humanas!
Segundo o Princípio Divino, as revoluções continuarão até que o homem encontre e assimile o padrão absoluto de bem.
Alguém muito ligado ao mal poderia dizer que não tem culpa por ser assim. Poderia dizer que a culpa é da própria força do mal que o levou a ser uma pessoa má.
Lembremo-nos que há em nós, em todos nós, a consciência humana, uma outra força, uma força do bem, que procura fazer frente ao mal, força esta capaz de juntamente com a própria essência humana, procurar e encontrar os dispositivos existentes para nos religar ao bem, á Deus.
Uma pessoa, uma família, uma sociedade voltada só para o bem! É isso que eu quero, é isso que no fundo queremos, é isso que Deus quer; e isso é possível, muito mais nesse novo tempo de transformações outrora inconcebíveis.
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Publicada em 12 de Setembro de 2009 (Jayme Jr.) - Copyright
Só uma razão
Rabisco a minha inquietude
Prá chamar sua atenção
E dói em mim o seu silenciar
Em forma de acusação
Talvez o tempo possa te provar
Que eu nunca quis te magoar
Agora só me resta esperar
E deixar o tempo passar
Cada minuto me parece a eternidade
Na minha louca insanidade
Que transformei em realidade
E agora vago pela cidade
No afã de ver o fim da penitência
Da minha própria incompetência
E no meu vagar tento encontrar
Razão para um outro caminhar
(Nane-17/09/2011)
Prá chamar sua atenção
E dói em mim o seu silenciar
Em forma de acusação
Talvez o tempo possa te provar
Que eu nunca quis te magoar
Agora só me resta esperar
E deixar o tempo passar
Cada minuto me parece a eternidade
Na minha louca insanidade
Que transformei em realidade
E agora vago pela cidade
No afã de ver o fim da penitência
Da minha própria incompetência
E no meu vagar tento encontrar
Razão para um outro caminhar
(Nane-17/09/2011)
Cheiro de enxofre
O inferno veio à tona
Em forma de vulcão
Saeem lavas pelos poros
E ruge urros na minha respiração
Sou o monte em ebulição
Sem ter onde vomitar
Minha vontade louca
De gritar...gritar...gritar
Não sou o monstro encomendado
Que fez da própria vida o pecado
Não sou vítima de nada
Sou só o resultado da fera desembestada
No peito ferve o turbilhão
Que faz subir à cabeça a inspiração
Das palavras vomitadas a esmo
Desagradando à mim mesmo
Sou vulcão em erupção
Pronto a entrar em explosão
E sabendo que a lava que vai jorrar
Será a própria alma que há de queimar
Sou o inferno que criei
E não dá mais pra voltar
Deixa a lava fluir
Até a alma expurgar
(Nane-17/09/2011)
Em forma de vulcão
Saeem lavas pelos poros
E ruge urros na minha respiração
Sou o monte em ebulição
Sem ter onde vomitar
Minha vontade louca
De gritar...gritar...gritar
Não sou o monstro encomendado
Que fez da própria vida o pecado
Não sou vítima de nada
Sou só o resultado da fera desembestada
No peito ferve o turbilhão
Que faz subir à cabeça a inspiração
Das palavras vomitadas a esmo
Desagradando à mim mesmo
Sou vulcão em erupção
Pronto a entrar em explosão
E sabendo que a lava que vai jorrar
Será a própria alma que há de queimar
Sou o inferno que criei
E não dá mais pra voltar
Deixa a lava fluir
Até a alma expurgar
(Nane-17/09/2011)
Poeta mentiroso
Esperei uma vida inteira por alguém
Que teimou em não aparecer
Já tinha me acostumado à solidão
Mas o imbecil desse meu coração...
Não entendeu que meu tempo já passou
Que não devia mais me apaixonar
Que já é chegado o tempo de sossegar
E não mais o de penar
O tempo é cruel e dilapida
A beleza exterior que conta o ponto
A interior é coisa de poesia
Que o poeta teima em rimar com fantasia...
O tempo dá a forma da disformidade
Enquanto a poesia distorce a realidade
O poeta diz que se apaixona pelo interior
Mas ao seu lado trás sempre o vigor
De um jovem amor por quem se apaixonou
Em detrimento ao antigo que ele abandonou
Por imposição da peça que a vida lhe pregou
E que ele, com sinceridade não rimou...
(Nane-17/09/2011)
Que teimou em não aparecer
Já tinha me acostumado à solidão
Mas o imbecil desse meu coração...
Não entendeu que meu tempo já passou
Que não devia mais me apaixonar
Que já é chegado o tempo de sossegar
E não mais o de penar
O tempo é cruel e dilapida
A beleza exterior que conta o ponto
A interior é coisa de poesia
Que o poeta teima em rimar com fantasia...
O tempo dá a forma da disformidade
Enquanto a poesia distorce a realidade
O poeta diz que se apaixona pelo interior
Mas ao seu lado trás sempre o vigor
De um jovem amor por quem se apaixonou
Em detrimento ao antigo que ele abandonou
Por imposição da peça que a vida lhe pregou
E que ele, com sinceridade não rimou...
(Nane-17/09/2011)
Detalhes infelizes
De que me adianta viver na sua vida
Sabendo que não serei esquecida
Que vais me levar por onde for
Que te deixou marcas...o meu amor
Se serei lembrada com tristeza
Marcada pelas mágoas
Do inferno que te causei
Das dores que provoquei
São detalhes que te trarão à tona
O passado que manchei
A dor e o ressentimento
Por tudo o que te fiz viver
Não...não gostaria de estar presente
Por tanto tempo na lembrança
De detalhes que não te deixarão esquecer
De todas essas minhas "lambanças"
E nem adianta pedir perdão
Porque não tenho mais ilusão
Perdi você quando te encontrei
E isso é tudo o que eu sei...
(Nane-17/09/2011)
Sabendo que não serei esquecida
Que vais me levar por onde for
Que te deixou marcas...o meu amor
Se serei lembrada com tristeza
Marcada pelas mágoas
Do inferno que te causei
Das dores que provoquei
São detalhes que te trarão à tona
O passado que manchei
A dor e o ressentimento
Por tudo o que te fiz viver
Não...não gostaria de estar presente
Por tanto tempo na lembrança
De detalhes que não te deixarão esquecer
De todas essas minhas "lambanças"
E nem adianta pedir perdão
Porque não tenho mais ilusão
Perdi você quando te encontrei
E isso é tudo o que eu sei...
(Nane-17/09/2011)
Coração vagabundo
Tenho um coração estraçalhado
Que se deixou perder de amor
Mesmo sabendo não ser correspondido
Mesmo sabendo que estava perdido
As juras que ouviu
Ainda assim o seduziu
E o pobre idiota
Se deixou quebrar, partiu...
Foi merecido o castigo
Porque ele também um outro seduziu
E é só a lei da reação
Que faz doer meu coração
Meu coração não vale nada
Está perdido nessa estrada
Que eu mesma um dia entrei
E não sei pra onde irei
Meu coração é vagabundo
É andarilho solitário a cruzar o mundo
Bombear a dor é só o que ele faz
E eu...queria só um pouco de paz...
(Nane-17/09/2011)
Que se deixou perder de amor
Mesmo sabendo não ser correspondido
Mesmo sabendo que estava perdido
As juras que ouviu
Ainda assim o seduziu
E o pobre idiota
Se deixou quebrar, partiu...
Foi merecido o castigo
Porque ele também um outro seduziu
E é só a lei da reação
Que faz doer meu coração
Meu coração não vale nada
Está perdido nessa estrada
Que eu mesma um dia entrei
E não sei pra onde irei
Meu coração é vagabundo
É andarilho solitário a cruzar o mundo
Bombear a dor é só o que ele faz
E eu...queria só um pouco de paz...
(Nane-17/09/2011)
Fuga de poeta
Li em algum lugar
Que a poesia não é liberação da emoção
Mas uma fuga a enganar
Do poeta, o coração
Li que não é a expressão da personalidade
Que o poeta tenta buscar
Mas a mesma fuga da tal personalidade
Na sua realidade em poetar
E concordo com o autor
Nas verdades entrelinhadas
De amor, dor, paixão e dissabor
Sigam poetas, nessa caminhada
Pois só quem tem personalidade e emoção
Pode se dar ao luxo de driblar o coração
(Nane-17/09/2011)
Que a poesia não é liberação da emoção
Mas uma fuga a enganar
Do poeta, o coração
Li que não é a expressão da personalidade
Que o poeta tenta buscar
Mas a mesma fuga da tal personalidade
Na sua realidade em poetar
E concordo com o autor
Nas verdades entrelinhadas
De amor, dor, paixão e dissabor
Sigam poetas, nessa caminhada
Pois só quem tem personalidade e emoção
Pode se dar ao luxo de driblar o coração
(Nane-17/09/2011)
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Sub-mundo
Foi na lixeira onde eu dormi
O lugar que melhor me senti
No fétido odor da podridão
Que perto do meu era perfume
Nos restos de detritos onde compartilhei
Um espaço que era para mim
Foi na podridão do meu próprio eu
Que me senti nauseado comigo mesmo
Até onde eu pude mergulhar...
Onde foi que me perdi de mim
Sou o mal reencarnado
Anjo desvirtuado e perdido
Fui travestido de sarcasmo
E no mundo, sem amor deixado
Sou fera predestinado
Ao mal em mim acumulado
Sou o resto do sub-mundo
De um eterno poço sem fundo
A mágoa da vida perdida
Sou só a esperança esquecida...
(Nane-16/09/2011)
O lugar que melhor me senti
No fétido odor da podridão
Que perto do meu era perfume
Nos restos de detritos onde compartilhei
Um espaço que era para mim
Foi na podridão do meu próprio eu
Que me senti nauseado comigo mesmo
Até onde eu pude mergulhar...
Onde foi que me perdi de mim
Sou o mal reencarnado
Anjo desvirtuado e perdido
Fui travestido de sarcasmo
E no mundo, sem amor deixado
Sou fera predestinado
Ao mal em mim acumulado
Sou o resto do sub-mundo
De um eterno poço sem fundo
A mágoa da vida perdida
Sou só a esperança esquecida...
(Nane-16/09/2011)
Verde mar
A gaivota se deixou levar na corrente
E voou sem se preocupar com seu destino
Não sabe se voltará...
Apenas se deixou planar
O verde do oceano a atraía
E ela se deixou levar...
Sem ter onde pousar
A imensidão daquele verde a encantava
E ela foi voando...voando...voando...
De vez em quando no verde mergulhando
Mas sem ter onde pousar...
O verde era quase infinito
A gaivota buscava um horizonte
Sem perceber que ele ía além
Do que suas asas a levaria
E na corrente generosa...se deixou levar
Pelo verde desse mar
Onde irá pousar
Ninguém nunca saberá
E se cair no mar...enfim descansará
Sem em seu horizonte nunca chegar
A gaivota e o verde do seu mar...
(Nane-16/09/2011)
E voou sem se preocupar com seu destino
Não sabe se voltará...
Apenas se deixou planar
O verde do oceano a atraía
E ela se deixou levar...
Sem ter onde pousar
A imensidão daquele verde a encantava
E ela foi voando...voando...voando...
De vez em quando no verde mergulhando
Mas sem ter onde pousar...
O verde era quase infinito
A gaivota buscava um horizonte
Sem perceber que ele ía além
Do que suas asas a levaria
E na corrente generosa...se deixou levar
Pelo verde desse mar
Onde irá pousar
Ninguém nunca saberá
E se cair no mar...enfim descansará
Sem em seu horizonte nunca chegar
A gaivota e o verde do seu mar...
(Nane-16/09/2011)
Um espectro no olhar
Quem era aquele espectro
Que vagava sem rumo
Entre os vivos...estando morto?
Não tinha um corpo maciço...
Mas domava aquele que o chamava
Era um espectro das sombras
Em busca da luz de um olhar
O que queria esse espectro
Num mundo que não lhe pertencia?
Não dá para explicar
As sensações que ele sentia
Sob a luz daquele olhar...
Mas o espectro não sabia
Que o olhar que o protegia
Seria o mesmo que o faria
Ao seu sub-mundo retornar...
O brilho daquele olhar
Estava contaminado
Com a tristeza do encostado
Que vampirizava sem perceber
E o tornava opaco sem querer...
O espectro precisava encontrar
A paz no seu lugar
E deixar de novo brilhar
A beleza daquele olhar...
Cmo foi que aconteceu
Ninguém sabe, ninguém viu
Mas o espectro desapareceu
E a luz voltou àquele...olhar...
(Nane-16/09/2011)
Que vagava sem rumo
Entre os vivos...estando morto?
Não tinha um corpo maciço...
Mas domava aquele que o chamava
Era um espectro das sombras
Em busca da luz de um olhar
O que queria esse espectro
Num mundo que não lhe pertencia?
Não dá para explicar
As sensações que ele sentia
Sob a luz daquele olhar...
Mas o espectro não sabia
Que o olhar que o protegia
Seria o mesmo que o faria
Ao seu sub-mundo retornar...
O brilho daquele olhar
Estava contaminado
Com a tristeza do encostado
Que vampirizava sem perceber
E o tornava opaco sem querer...
O espectro precisava encontrar
A paz no seu lugar
E deixar de novo brilhar
A beleza daquele olhar...
Cmo foi que aconteceu
Ninguém sabe, ninguém viu
Mas o espectro desapareceu
E a luz voltou àquele...olhar...
(Nane-16/09/2011)
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
A morte do fake
Ele chegou de mansinho...se infiltrou devagarinho, foi ganhando notoriedade e vivendo a vida como se fosse de verdade. Não queria fazer mal a ninguém...sua vontade era só fazer amigos virtuais. Não imaginava o estrago que os fakes fazem na vida de alguém...O fake sem querer, fez a moça nobre de sentimentos por ele se apaixonar. Seus gestos educados e sensíveis acabaram por encantar a moça...que nunca poderia imaginar o quanto esse amor iria lhe custar. Talvez se o fake soubesse o que estava a lhe esperar, jamais teria entrado na net a navegar...mas nada é por acaso. O fake seguiu a sua vida, sem perceber o rastro de sofrimento que deixara por seus caminhos...se ao menos imaginasse...quantas coisas poderiam ter sido evitadas. Mas ele achava mesmo que não fazia o mal, era só uma curtição, sem maiores consequências. A moça que era doce e encantadora, que sonhava com seu príncipe, que queria um amor...de forma estúpida descobriu que o seu homem escolhido era só uma miragem no deserto da internet...ele nunca existiu. Seu amor era tanto, que já estava enraizado...ela nunca mais se conformou e de amores se perdeu. Ao amor ela se fechou e passou a amargar o fel da indiferença. Agora seria só os seus desejos o principal fator. Seus sentimentos morreram juntos com seu amor. Ela até tentou um novo amor, mas o fantasma do antigo amor, fake desestrurador, não deixava acontecer...era ele o único a quem amou. De que vale a vida sem amor? Dormir talvez seja a solução...e ela mergulhou num sono profundo de onde não queria acordar. Mas o destino não lhe deu trégua, e ela voltou a acordar. Na madrugada sombria, a moça embriagada tenta do amor maldito se despedir e sai em disparada num carro desgovernado...a morte zomba dela e a manda de volta a vida. O fake é seu amor...vai viver a sua vida. Passa o tempo dolorido...e ela é guerreira, Sobrevive as intempéries que a vida lhe apronta. O fake ainda vive...está nela entranhado...só precisava o matar para a sua vida continuar. Por fim ela se entrega e resolve viver o faz de contas. Nunca vai poder concretizar o seu amor, mas vai viver a fantasia...ahhh o amor!!! O tolo fake se deixou pegar...A moça finalmente se estruturou e o fake se apaixonou. Agora era ele quem amava sem medidas...ela o tinha em suas mãos. Só não sabia que ela arquitetava a sua liberdade...O destino fora-lhe madrasta, mas também a ensinara...a moça lançou a sua rede e o fake se deixou emaranhar. Quando ele se declarou e aos seus pés se lançou, ela disse num sussurro: Xeque-mate! Matei o fake!
(Nane-15/09/2011)
(Nane-15/09/2011)
Um João qualquer
Tm um corpo estendido no chão
Quem será esse João?
Talvez um retirante perdido
Por não ter na urbe sobrevivido
Era um homem jovem..
Seu olhar estatelado à todos comovem
Seus traços são belos
No rosto agora pálido e amarelo
O semblante é um mixto de dor e tristeza
Talvez por ter encontrado sua certeza
De que a vida não é um brinquedo
Agora é tarde para sentir medo
O corpo está gelado
A alma se desligou
A voz se calou
E sua vida...se acabou
Tem um corpo estendido no chão...
(Nane-15/09/2011)
Quem será esse João?
Talvez um retirante perdido
Por não ter na urbe sobrevivido
Era um homem jovem..
Seu olhar estatelado à todos comovem
Seus traços são belos
No rosto agora pálido e amarelo
O semblante é um mixto de dor e tristeza
Talvez por ter encontrado sua certeza
De que a vida não é um brinquedo
Agora é tarde para sentir medo
O corpo está gelado
A alma se desligou
A voz se calou
E sua vida...se acabou
Tem um corpo estendido no chão...
(Nane-15/09/2011)
Um minuto só
Impressionante...
Como um só instante
É tão determinante...
E as rimas nem vieram planejadas
Saíram assim...sem querer
Expostas em palavras jogadas
A felicidade se transforma
E deixa de existir
A dor não se conforma...
O castigo é merecido
A vontade é de fazer sentir
O sentimento que foi perdido...
Num só momento...
Tudo jogado ao vento
Tudo deixado ao relento...
(Nane-15/09/2011)
Como um só instante
É tão determinante...
E as rimas nem vieram planejadas
Saíram assim...sem querer
Expostas em palavras jogadas
A felicidade se transforma
E deixa de existir
A dor não se conforma...
O castigo é merecido
A vontade é de fazer sentir
O sentimento que foi perdido...
Num só momento...
Tudo jogado ao vento
Tudo deixado ao relento...
(Nane-15/09/2011)
Game over
A ferida remexida
Sangra e faz doer
Nada estanca o sangue
Que jorra e mancha a alma
Quem foi que causou
Tal ferida mortal
É digno da morte
Que agora o consome
Se aproxima vagarosa
Calada e traiçoeira
Olha bem a ferida
Que um dia você abriu
A chaga é imortal
Como o medo que em teus olhos
Não o medo da morte
Mas o medo da vergonha
De ver o mal que um dia causou
A ferida está sangrando
O sangue está jorrando
Mas o olho que te fulmina
Estranhamente não está feliz
Talvez seja pena de você...
(Nane-15/09/2011)
Sangra e faz doer
Nada estanca o sangue
Que jorra e mancha a alma
Quem foi que causou
Tal ferida mortal
É digno da morte
Que agora o consome
Se aproxima vagarosa
Calada e traiçoeira
Olha bem a ferida
Que um dia você abriu
A chaga é imortal
Como o medo que em teus olhos
Não o medo da morte
Mas o medo da vergonha
De ver o mal que um dia causou
A ferida está sangrando
O sangue está jorrando
Mas o olho que te fulmina
Estranhamente não está feliz
Talvez seja pena de você...
(Nane-15/09/2011)
terça-feira, 13 de setembro de 2011
A revolta dos vermes
Pobre ser humano
Que se ofende ao ser comparado
Com os vermes que corroem seu corpo
Por falta de opção
Ofendido deveria sentir-se o verme
Que na falta de outro alimento
Se vê obrigado a degustar
A podridão da humanidade
O burro, o cão, a anta...
Seres puros e tão valorosos
Pejorativos de imbecis
De inúteis e gente vis
Repugna-me ver a traíra
Ser friamente relegada
A essa gente que nem às traças
Deveriam ser jogadas
Se os pobres animais soubessem
Se pensassem um pouquinho
Processavam essas comparações
Desse povo tão mesquinho
Então os vermes exigiriam
Que se fizesse a cremação
Pois o cheiro da podridão
Contamina até o chão...
(Nane-13/09/2011)
Que se ofende ao ser comparado
Com os vermes que corroem seu corpo
Por falta de opção
Ofendido deveria sentir-se o verme
Que na falta de outro alimento
Se vê obrigado a degustar
A podridão da humanidade
O burro, o cão, a anta...
Seres puros e tão valorosos
Pejorativos de imbecis
De inúteis e gente vis
Repugna-me ver a traíra
Ser friamente relegada
A essa gente que nem às traças
Deveriam ser jogadas
Se os pobres animais soubessem
Se pensassem um pouquinho
Processavam essas comparações
Desse povo tão mesquinho
Então os vermes exigiriam
Que se fizesse a cremação
Pois o cheiro da podridão
Contamina até o chão...
(Nane-13/09/2011)
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Etinha
Lá do Paraná
Sem nenhuma indicação
Ela chegou bem devagar
Na comunidade do Fluzão
Chegou bem de mansinho
Centrada e certeira
Abriu com maestria seu caminho
De amiga verdadeira
Hoje é seu aniversário
E queremos festejar
Toda "A Voz da torcida"
Quer te homenagear
Amiga muito querida
Felicidades pra você
Que continue em nossas vidas
E sempre juntos, pro nosso Tricolor
Vamos torcer...com muito amor!
Parabéns Etinha!!!
(Nane-12/09/2011)
Sem nenhuma indicação
Ela chegou bem devagar
Na comunidade do Fluzão
Chegou bem de mansinho
Centrada e certeira
Abriu com maestria seu caminho
De amiga verdadeira
Hoje é seu aniversário
E queremos festejar
Toda "A Voz da torcida"
Quer te homenagear
Amiga muito querida
Felicidades pra você
Que continue em nossas vidas
E sempre juntos, pro nosso Tricolor
Vamos torcer...com muito amor!
Parabéns Etinha!!!
(Nane-12/09/2011)
sábado, 10 de setembro de 2011
Pensamentos...
Bate uma saudade danada
De quem eu nunca vi
Uma vontade de ficar pertinho
E da sua voz ouvir
Bate um desejo de te ver
E só por um minuto estar com você
De um toque só
Para eu guardar comigo a sensação
Da sua pele macia
Dos olhos que me olham também
Do verde da sua alma
Que eles refletem pra mim
Um sonho que sonho acordada
E não quero nem dormir
Só para não deixar você partir
Quando o sono me invadir
Gosto dos meus pensamentos
Que são meus e de mais ninguém
E neles só tem espaço pra você
E então me permito ir mais além
Ninguém pode me tirar você
Porque sou eu quem manda no meu pensar
Lá eu nunca vou te perder
Lá é onde você vai sempre estar...
(Nane-10/09/2011)
De quem eu nunca vi
Uma vontade de ficar pertinho
E da sua voz ouvir
Bate um desejo de te ver
E só por um minuto estar com você
De um toque só
Para eu guardar comigo a sensação
Da sua pele macia
Dos olhos que me olham também
Do verde da sua alma
Que eles refletem pra mim
Um sonho que sonho acordada
E não quero nem dormir
Só para não deixar você partir
Quando o sono me invadir
Gosto dos meus pensamentos
Que são meus e de mais ninguém
E neles só tem espaço pra você
E então me permito ir mais além
Ninguém pode me tirar você
Porque sou eu quem manda no meu pensar
Lá eu nunca vou te perder
Lá é onde você vai sempre estar...
(Nane-10/09/2011)
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Se sentindo...
A princípio me magoei
Mas depois de refletir
Parei e pensei...
O que foi que eu perdi?
Nada.
Absolutamente nada!
E sequer chorei.
Na realidade senti pena.
Não fui eu quem perdeu...
Te dei o meu melhor
Mergulhei sem meias verdades
Fui amiga além do que eu devia
Mas você não entendeu
E deturpou meus sentimentos
Caluniou e fez pouco de mim
Matou o amor puro que te dei
E viu maldade onde nunca existiu
E o mais triste de tudo isso
É ver a soberba em teus olhos
Achando ser quem nunca foi
O amor que eu te dediquei
Infelizmente se transformou
Em piedade, por saber
Que os outros estavam certos
E quem errou fui eu
E na certeza de que você
Não merece mais nada além
Da pena que eu sinto de você.
(Nane - 09/09/2011)
Mas depois de refletir
Parei e pensei...
O que foi que eu perdi?
Nada.
Absolutamente nada!
E sequer chorei.
Na realidade senti pena.
Não fui eu quem perdeu...
Te dei o meu melhor
Mergulhei sem meias verdades
Fui amiga além do que eu devia
Mas você não entendeu
E deturpou meus sentimentos
Caluniou e fez pouco de mim
Matou o amor puro que te dei
E viu maldade onde nunca existiu
E o mais triste de tudo isso
É ver a soberba em teus olhos
Achando ser quem nunca foi
O amor que eu te dediquei
Infelizmente se transformou
Em piedade, por saber
Que os outros estavam certos
E quem errou fui eu
E na certeza de que você
Não merece mais nada além
Da pena que eu sinto de você.
(Nane - 09/09/2011)
Aniversário Nane
Ela chegou como certeza. Como certeza da necessidade de água-ar-comida. Ela chegou como necessidade de desatrofiar pernas, braços, mãos e olhos. Ela é olho doce, abraço quente-conforto-sem-preço-prazo. Nossas conversas, nossas palavras misturadas, entre ferir-curar, tornaram - se remédio caseiro, daqueles que a crença vale mais que a veracidade da possibilidade de cura. Você me fez sair das parede...s do meu quarto e das minhas linhas trancadas. Me fez crer, que não adiantava me esconder demais, nas conversas virtuais, pois um dia você me arrancaria-raiz desse meu pseudo-conforto-proteção do monitor colorido. Você que era palavra e uma imagem canto-esquerdo-da-tela, virou presença-carne-braços-olhos-mãos, distribuindo ninho, distribuindo porto, segurança e reinventando sentidos como carinho, afeto e amor. Amo você muito, amiga- irmã – mãe – filha minha – horas todas. Feliz aniversário!!! Patrícia Simone - 09/09/2011
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Pensamentos
Devassa é minha mente, a cerveja é Brahma mesmo.
O falso moralismo é como veneno sorvido e servido aos poucos.
Nane
O falso moralismo é como veneno sorvido e servido aos poucos.
Nane
BUUUMMMM!!!
Que se explodam suas ideias
A nuvem negra apareceu
Danem-se os idealistas
Que não sabem idealizar
O grito engasgado tem que sair
E mandar a merda quem quiser impedir
Danem-se os certinhos
Mauricinhos e Patricinhas
Fodam-se se vou chocá-los
Não pedi para que aqui viessem
Escrito está, lê quem quer
O som é derradeiro
As palavras são saladas
Que se tempera de acordo
Com o gosto de quem paga
Bonitinhas e ornadas
Comportadas e rimadas
Fodam-se os poetas
O som é derradeiro
E o desabafo verdadeiro
Fodam-se os poetas
Inclusive eu
(Nane-07/09/2011)
A nuvem negra apareceu
Danem-se os idealistas
Que não sabem idealizar
O grito engasgado tem que sair
E mandar a merda quem quiser impedir
Danem-se os certinhos
Mauricinhos e Patricinhas
Fodam-se se vou chocá-los
Não pedi para que aqui viessem
Escrito está, lê quem quer
O som é derradeiro
As palavras são saladas
Que se tempera de acordo
Com o gosto de quem paga
Bonitinhas e ornadas
Comportadas e rimadas
Fodam-se os poetas
O som é derradeiro
E o desabafo verdadeiro
Fodam-se os poetas
Inclusive eu
(Nane-07/09/2011)
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