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sábado, 11 de dezembro de 2010
CHOREI POR TUDO
Ontem tive a grata surpresa de saber que eu e Janaína,
companheira de arquibancada, da comunidade "A Voz da Torcida" e parceira do Lance! Activo a anos, fomos agraciadas e citadas na edição da revista de "Campeão" que o Lance fez para o Fluminense. E como uma boa chorona que sou, de novo eu chorei. Foram lágrimas por uma série de coisas que me vieram na mente...
Chorei pela perda da Libertadores.
Chorei pela imagem do Renato chorandono meio do gramado.
Chorei pela ressaca e depressão que tanto o time quanto a torcida entrou por essa perda.
Chorei pela perda da Sul Americana para a mesma LDU da Libertadores.
Chorei por me lembrar da terceira divisão.
Chorei pela deselegância do senhor Andrés Sanchez, que me fez lembrar os velhos tempos dos dois neurônios do Horcades.
Chorei pela agressividade do senhor Milton Neves, que na época da recusa do Muricy a CBF, chamou o Fluminense de a "quarta força" do Rio de Janeiro, e agora tem que engolí-lo como a primeira do Brasil.
Chorei por cada sacrifício financeiro que tive que fazer para acompanhar esse time nas arquibancadas.
Chorei pelos 99% de chance de caírmos que tivemos ano passado, e por cada partida em que revertíamos essas probabilidades.
Chorei enfim pela tão sonhada permanência na primeira divisão, e pelo nascimento do time de "guerreiros".
Chorei por cada mosaico feito no pior dos nossos momento. Chorei por cada abraço que a torcida "guerreira" deu nos meninos "guerreiro".
Chorei também pela arrancada em 2010 em cada rodada do campeonato.
Chorei por cada penalty que não nos deram, cada impedimento que inventaram, cada gol mal anulado.
Chorei pelos comentários do Neto (Bandeirante) após a consagração Tricolor, que teimou em não reconhecer os valores do Flu, preferindo antes achar que os defeitos do Corinthians foio que deu o título ao Fluminense.
Chorei enfim por 25 anos de um grito estancado e preso na garganta, que de uma só vez explodiu e me fez chorar copiosamente como criança.
E agora eu quero a revista para guardar e na posteridade ver meu neto (não aquele da Bandeirantes) um dia folheá-la e tal qual a avó chorar orgulhoso comigo.
Obrigada Lance, por me dar mais essa emoção!
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