As formas se arredondam
A barriga cresce
A sensibilidade aflora...
E ela se olha no espelho
Entre vaidosa e orgulhosa
Seu filho está sendo gerado
No ventre observado
Com a fita métrica acompanha
Cada centimetro de crescimento
São apenas quatro meses
Mas ela já está de amores pela criança, perdida
Pensa no verão que vai entrar
E se imagina edemasiada
Mas basta ela se mexer para lembrar
O quanto pela mamãe já é amada
Em cada banho no seu dia-a-dia
Lu se orgulha da barriguinha
E para o espelho sorri com alegria
Imaginando um menino ou uma menininha
É hora de se verstir...
Esconda sob a roupa a perfeição do sagrado ninho
Mais tarde, quando a noite vir
Desnude-se no espelho e torne a esse carinho
(Nane-15/12/2010)
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