Já não tem mais porque
Dar murro em ponta de faca
As mãos estão feridas
O sangue jorra
Infecciona
Gangrena
Tantos sonhos desfeitos
Tantas luas passadas
Tantos "ses" jogados fora
Tantas realidades expostas
Tantas mentiras escondidas
Tantas verdades na cara
Essa síndrome de fixação
Doença da alma
É preciso expurgar
Entender e aceitar
Que o cego de fato
É quem não quer enxergar
São tantas as evidências
Não dá mais para negar
Foi infinito e lindo
Mas como tudo um dia
Acabou, virou poesia
(Nane - 14/08/2013)
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