Consternada
Joguei terra sobre a tumba
E uma dor lancinante
Revirou minha alma
Feito moinho sangrento
Devastando tudo
Dizimando meus sentidos
Arrasando comigo
Restou o vazio do luto
Enegrecendo tudo
Tenebrosa sensação
Da perda irrefutável
Voltar para casa
Sentir o vazio
Saber que não volta
Partiu sem um adeus
Morreu, acabou
A dor que não para
O luto prostrado
A vontade perdida
A cova fechada
O ar sucumbido
O peito comprimido
A dor que não para
Suspiros perdidos
Acabou...
(Nane - 21/08/2013)
Nenhum comentário:
Postar um comentário