quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Enterro

Consternada
Joguei terra sobre a tumba
E uma dor lancinante
Revirou minha alma
Feito moinho sangrento
Devastando tudo
Dizimando meus sentidos
Arrasando comigo

Restou o vazio do luto
Enegrecendo tudo
Tenebrosa sensação
Da perda irrefutável

Voltar para casa
Sentir o vazio
Saber que não volta
Partiu sem um adeus
Morreu, acabou
A dor que não para
O luto prostrado
A vontade perdida
A cova fechada
O ar sucumbido
O peito comprimido
A dor que não para
Suspiros perdidos
Acabou...

(Nane - 21/08/2013)

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