quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Jardim confuso

Simplesmente ir
Sem obrigação de seguir
Cavar a terra com as mãos
Plantar a semente no chão
Ver nascer a flor
Cultivar sem nada esperar...
Cercar de pedras arredondadas
Aleias protetoras
Misturando as cores
Perfumando o ar
Em confusão de flores
Sem lugares determinados
Numa mágica explosão de amores...
Vermelho e branco
Azul e amarelo
O verde e o cinza
A violeta e o marrom
Quantas cores, quantas flores
E até erva daninha
Na beirada do riacho...
Nesse jardim de quimera
Plantei o meu destino
Que mesmo sendo confuso
Tem beleza e utopia
Espinhos e grilos
E até um louva-a-deus
Mas nunca há de faltar a poesia...

(Nane - 01/08/2013)



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