Mato-me lentamente
Quando bebo o líquido maldito
Que já matou outros meus
Mato-me sabendo
Que vou matar meus sonhos
Bebendo o fel da vida
Mato-me consciente
Que no copo me afogo
E mergulho minhas dores
Mato-me sem nenhuma importância
Com quem vai ficar
E por mim, (pode ser) chorar
Mato-me na insanidade
De ver morrer meus planos
E enterrar-me na depressão
Mato-me na urgência
Do pronto socorro vazio
Do amor ausente
Mato-me na fria vontade
De não não mais existir
E daqui, sem nenhum temor
Partir
(Nane - 22/08/2013)
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