Disse-me a morte na mesa de um bar
Entre um copo e outro de cerveja
Que não há de me levar ébria
Disse-me a morte que há de me embalar
Numa noite calma em que eu adormecida
Hei de despertar num outro limiar
Disse-me a morte que me faz sempre companhia
Nas noites de boemia
Sem conseguir uma só brecha para me pegar
Disse-me a morte que me aproveito
Da promessa que me fez
E embriago-me todo dia
Ameaçou-me a morte
De perder as estribeiras
E descumprir sua promessa
Ou paro de beber e morro
Ou morro de beber
Eis aí a causa mortis
(Nane - 28/08/2013)
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