Está em mim
A simbiose etérea
De seres diversos
Corroendo a carcaça
Cansada e já quase entregue
A força de seus pensamentos
Singulares e complexos
Me fazem heterônimo
De mim mesma
Ao assinar palavras
Que nunca quis dizer
Vermes castos
Me consomem as carnes
Enfraquecidas pelo tempo
Enquanto titãs fluídicos
Buscam a primazia
De soprarem meus versos
Na folha em branco
Raios e relâmpagos
Na tempestade cerebral
Faz sair o que presta
Ou a porcaria incompreensível
E quem assina...sou eu
(Nane - 13/08/2013)
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