E me pergunto
Se vale a pena...
A maldita cerveja
Rega a salada
Dos meus neurônios
Que mais parecem
Leguminosas
Pronto a serem degustados
No silêncio dos inocentes
Ser só me faz intacta
Não me divido e nem me dou
Meu mundo é meu
E sou mais eu
Minha loucura não mata
Meu tempo não passa
Ninguém me importa
Estou viva e morta
Agora aprendi
Misturo a cerveja
Com o energético barato
Não ganho porra nenhuma
Mas a cerveja é brahma
E faço questão
Se vou fatiar os meus neurônios
Que seja em silêncio
Ainda que indecente
Mas nada inocente
(Nane-15/08/2013)
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