Que inspiração me dita
Palavras ordenadas, rimadas
Nas altas horas da madrugada
Em que nem mesmo o tempo, tem pressa
Talvez a orgia
Que transformei em poesia
Insensata por ser nostalgia
Do que quis que fosse apologia
Talvez ainda só um porre
Ditando dissabores etílicos
Apregoados pelo sopro desdenhado
Da fumaça ao relento soprada
Ou ainda, quem sabe
Seja apenas uma reles vontade
De escrever o que não dá pra ser escrito
Mas com a certeza do que é sempre sentido
Inspiração maldita
Que embaralha tudo na mente
Misturada e perdida
Em pensamentos na madrugada
Nem sei se é minha
Ou da embriagues dos meus instintos
Sei apenas que escrevo
Palavras sem sentidos
Talvez eu nem mesmo escreva
E seja só um delírio
Refletido numa folha em branco
Preenchida por meus pensamentos
(Nane-31/01/2018)
Nenhum comentário:
Postar um comentário