Escrevo enquanto vejo
Gravado em lembranças
Imagens de tempos idos
Vozes emudecidas
Me vem na mente "A Lista"
Que se antes faltavam-me os dedos
Hoje, a rigor, me bastam dois
Que ao meu estalar, se pronunciam
Uma "voa" livre em poesias
Pousando sempre em meu jardim
Fazendo de nossa amizade apologia
Por sermos almas afim
Outra me traz de volta ao chão
Equilibrando minha volatilidade
Inconsequente e sem noção
De volta à razão
O pouco que restou
É muito, é ouro
Na verdade, são tesouros
Que em mim ficou
Também, por tantos outros passei
Que nada posso reclamar
Ficou quem tinha que ficar
Se foi quem tinha que passar...
(Nane- 13/01/2018)
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