Nostalgia
Acirrada pela bebida
Embaçada pelas lágrimas
Pelo coração, guardada
Repelente de um novo amor
Mantendo intacto o vazio
Dando rimas à poesia
De um poeta vadio
Fazendo da madrugada
Em seu silêncio absurdo
A companheira ideal
No divórcio da vida
Nas intempéries do dia
Ela, a nostalgia
Divide seu tempo
Com os fatos corriqueiros
Perde um pouco a sua força
Dissipada por problemas
Ganhando toda a sua dimensão
No manto negro da escuridão
Quando traz à noite na madrugada
Regada de cevada
A mais angustiante inspiração
Expondo ao avesso a emoção
Nostalgia
Latente durante o dia
Liberta na madrugada
Numa poesia destoada
(Nane-14/01/2018)
Nenhum comentário:
Postar um comentário