Tomba à tumba o corpo inerte
Jaz no seu sono cadavérico
Desperta a alma aflita
Sem saber que rumo tomar
Olha os rostos consternados
Dos que acompanham seu corpo
Na sepultura pronta a engolir
Seus restos mortais
Vaga no campo santo
Sem uma porta para abrir
Ninguém veio para conduzir
A alma perdida e desnorteada
Valha-lhe Deus agora
Vade retro satanás
Uma só luz necessita
Mas não acha a tomada
Plantam seu cadáver no chão
Vão-se todos embora
E ela...pra onde vai
Vagar...vagar...vagar...
(Nane-03/07/2013)
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