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segunda-feira, 15 de julho de 2013
Pesadelo alado
Falcões me seguem
No solo primeiro
Que tento planar
São garras afiadas
Querendo me pegar
E num só ato
Rasgar
Dilacerar
Num golpe fatal
O coração assustado
Que bate
Descompassado
São falcões famintos
Que me perseguem
Armados
De garras mortais
Não posso pousar
Sem porto seguro
Voando sem rumo
Pressentindo o perigo
Viajando comigo
Não sou destemido
Me sinto ferido
Molhado de sangue
E suor que arde
Sou pombo abatido
Num voo sem pouso
Sem retorno
(Nane* - 05/2011)
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