segunda-feira, 15 de julho de 2013

Droga de poeta

Que poeta sou eu
Ao me deixar encantar
Por palavras sem rimas
E escrever poesias
Sem alegria

Desprovidas de cores
Repleta de dores
Palavras tão frias
Causadoras de disritmias

Que belo poeta
Sensível ao extremo
Fazendo chorar
Quem lê seus poemas

Poeta patético
Que faz das palavras
Amontoado de lágrimas
Por um amor finado

Que droga de poeta
Que não sabe escrever
Nada além do sofrer
Nada além de querer...morrer

(Nane - 08/07/2013)

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