O início sem meio
E o fim da história
Os ciúmes de Otelo
E o drama de Hamlet
A fantasia viva de Dalí
Com ânsia do real
Um tudo sem nada
E um nada sem fato
Um sonho acordado
Destinado ao despertar
Uma lembrança que fica
De um tempo passado
Sou o que não fui
Mas que marcou presença
Deixo lembranças
Que se hoje são doces
Amanhã, ridículas
Mas isso não importa
Pois viverei eternamente
Na lembrança da conquista
Do que deixei para trás
É o fim da história
Sem meio
Sem vida
Sou eu
(Nane*- 05/2011)
Nenhum comentário:
Postar um comentário