Jogo
O jogo da solidão
Nas noites claras
De verão
Em mesas de carteados
Vou sim
Buscar companhias
Que me façam esquecer
O que martiriza o meu viver
Jogo
Minhas cartas derradeiras
Sem coringas nas mangas
Gastei-os todos
Na hora errada
Restaram as cartas
Postas em minhas mãos
Pelo croupier
Para ganhar ou perder
Me sinto vencedor
Mas o jogo virou
E o destino gozador
Me fez perdedor
Ri e zomba da minha sina
Me diz que nunca
Se deve usar coringa
No jogo da vida
(Nane* - 03/2012)
Nenhum comentário:
Postar um comentário