Nada sou além da poesia
Rabiscadas em folhas brancas
Numa tentativa desesperada
De alcançar um pleno viver
É na face escondida do meu eu
Que procuro a minha paz
Sem entender meu nada
E meu tudo
Querendo apenas
Nisso tudo viver
Pensamentos e devaneios
Emanam do meu ser
Me dizem que sou gente...
Corro ao espelho
Em busca de um reflexo
Sou vento
Tempestade
Brisa
Ou nada
Talvez vampiro de mim mesmo
Sem direito ao meu reflexo
Contenho em mim
Esse grito
Que no meu silêncio
Explode
Volto às folhas em branco
Tentando buscar na poesia
Um pouco de companhia
Sou eu assim...
Vampiro de mim
(Nane* - 02/2012)
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