Diz a minha dignidade
que é preciso acreditar
na vida e em mim.
Uma sementinha de fé
foi plantada. Agora é aguardar
que germine e fique forte.
O semblante...ah esse não tem jeito,
continua triste e sem brilho no olhar.
Culpa do tempo, esse que se diz amigo
enquanto sulca-nos a tez fazendo-a
parecer com a seara nordestina
nas mais rígidas secas.
Diz a minha dignidade
que é preciso a auto estima
para que nunca mais implore
ou mendiga, uma porção de amor.
Diz ainda a dignidade
que se eu não me amar, jamais
serei digna de ser amada.
Me calo e ouço.
Aguardo o florescer da fé.
É o que me resta...
(Nane - 18/07/2013)
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