Olha nos meus olhos
Dispa minha alma
Cuspa as verdades
Rasgue meu peito
E pronuncie o veredito
Pode ser que eu tonteie
Que caia sem chão
Que perca o ar
Que desfaleça
Que me arrebente
Mas sempre virá
Um outro amanhã
Sofrer e chorar
É tão natural
Assim como o tempo
De tudo se acabar
Só não dá mais
Para ficar sem saber
Pronuncie o veredito
E risque meu nome
Apague tudo
E me deixa ir
(Nane - 03/07/2013)
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