quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Endereço do nada



Estou na rua
Chamada amargura
O endereço do nada
No número que não acaba

É um lugar além
Sem luz, sem ninguém
Escuro e sem regalia
De noite ou de dia

No caminho só pedras
E buracos a espera
Caminho vacilante
Sem saber ir adiante

Sigo meu rumo
Olhando a fumaça
Enquanto eu fumo
E a cabeça embaça

Me perco na trilha
Que sem firmeza eu traço
Me deito na pilha
De papelão que faço
Descanso....

(Nane-17/11/2010)

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