quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Cais do porto


Observo atentamente as embarcações que partem mar a dentro
No cais do porto, e um lugar onde me sento
São barcos imensos e pequeninos
Com destinos desiguais num mesmo mar

Que guarda tantos segredos
De naufragos que se foram para não mais voltar...
Mas eles partem sem pestanejar
Atrás dos sonhos ou da vida a conquistar
Deixam no cais do porto
Pessoas que estão a esperar
Por retornos que nem sempre acontecerá
O mar hoje está calmo, isso é um bom presságio
Tá na hora de embarcar
Um beijo serve de alento,
Se vai o homem que deixa a mulher e o rebento
Agora é aguardar e rezar
Para o mar de volta o mandar.
O cais do porto precisa continuar a se movimentar...

(Nane-03/11/2010)

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