terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sem medo



O medo da vida passou
Não o tenho mais
Tão pouco da própria morte
Que faz parte da minha sina ou minha sorte
Já não temo as noites escuras
Em que as janelas se batem num abrir e fechar
Ou mesmo os raios e trovões
Que transformam a noite em fantasmagórica
Não temo mais nada agora
Sou parte de tudo isso
Sou essência do meu medo
Sou o medo da minha essência...

(Nane-16/11/2010)

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