Louco poeta insano
Fez da sua vida quimera
E sangra seu sonho efêmero
Esvaído no vento
Sofre seus danos mentais
Sem voltar jamais
A realidade já foi perdida
Restou-lhe os devaneios
Do seu mundo de ficção
É feliz do seu jeito
Ama e se acha amado
Beija sua musa
Manequim de vitrine
Estática e linda
Que o ama também
Sonha com o fruto
Desse amor proibido
Que o proíbem sem saber
Que é o que o faz viver
Poeta escandaloso
Conta seu conto de amor
Em rima desproposital
Para quem o quiser ler
Mal sabe que invejosos
Tramam a sua internação
Sem que levem a sua amada
Para morar (com ele) num hospital
Loucos são eles
Que não sabem de nada
E vivem infelizes
Nas suas casas...
(Nane - 04/07/2013)
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