Alma insana e perturbada
Vagando no vale das sombras
Tentada à prostituição
Dos seus princípios tortos
Perdidos no limo da lama
Por onde, pesada, vagueia
Alma sem descanso
Queimando nas chamas da vida
Que frequenta arrastada
Pretensa e soberba
De poder um dia descansar
Sem o peso da culpa que carrega
Nos ombros arqueados
Alma que pensa ter vida
Enquanto afunda sem perceber
Nos labirintos lodosos
Escorregando e afundando
Nos passos incertos e torpes
Que teima em seguir
Sem saber por onde ir
Alma repugnante e vazia
Escura e sem decência
Enxerga a tua mediocridade
E volta aos teus confins
Num pedido de clemência
De um outro recomeçar
Antes que a lama te afogue
No limbo eterno do asco
(Nane-06/05/2013)
Nenhum comentário:
Postar um comentário