Falo no meu silêncio
O que a voz teima em calar
Ouço da voz timbrada e desejada
O que preferia a surdez
Teima a mente doentia
Pensamentos mórbidos
Desejos desfeitos
Cristais quebrados
Luta desesperada
Do ID, do Ego, Superego
Demência sã
Satânica lucidez
Dois seres num espaço
Rompendo limites
Levando a morte
O corpo pequeno
Vazio de tudo
Sem vísceras nenhuma
Sem pulso latente
Tão cheio na mente
Não ver é solução
Cegueira santa
Perfura meus olhos
Já sem fulgor
Escrevendo com sangue
A mão decepada
Num último gesto
Rabisca o silêncio...sepulcral
(Nane-01/04/2013)
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