sexta-feira, 24 de maio de 2013

Rio vermelho

Bomba mortal
Bate no peito
Sem ritmo certo
Com sujas artérias
De falsas promessas

Deslizando o sangue
Em gorduras incrustadas
Fechando o canal
Da vida que se esvai
Nas curvas do rio
Vermelho 

Respira o ar letal
No vai e vem 
Que faz inflar
Enquanto forças tem
No afã do respirar

O copo cheio
A fumaça subindo
O drink perfeito
As palavras fluindo
O poeta se entregando

E se estragando

E se tragando

E se esvaindo

Nas curvas do rio
Vermelho

Indo...

(Nane-24/05/2013)

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