Trago em silêncio
Fazendo estrago
No respirar
O mal que trago
Entre os dedos
Levado à boca
Sôfrega
Do desejo de um trago
Que queima em brasas
Virando cinzas
Transformando em piche
A bomba de ar
Que já rateia
Mas faz tanta falta
O trago do estrago
Esfumaçado ou líquido
Trago o trago
Nas mãos e na boca
Enquanto busco
Inspiração
Para mais uma poesia
Que tal qual o esbaforido do trago
É mera ilusão
(Nane-22/05/2013)
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