A loura gelada borbulha no meu copo
Enquanto a fumaça do cigarro sobe
E por vezes me arde nos olhos
Que embaçados, vacila na escrita
E faz das letras, visão
Desenhos que só eu, na minha embriaguez
Permito me inebriar, num quase êxtase
Quisera ser pintora nesse instante
E te prender na tela em cores vivas
Mas a fumaça volátil se dissipa
E você vai embora...
Outro gole de cerveja
Para quem sabe, de novo, me embriagar
E conseguir mais um pouquinho de você
Pertinho de mim...
Sobe à cabeça o líquido borbulhante
E me faz rabiscar sem sentido
Palavras desconexas
Que me deixam perplexa
Quando sóbria, leio
O que ébria rabisco sem receio
(Nane-13/05/2013)
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