Desarrumada
Sem móveis
Espaços vazios
Com ecos
Entre as paredes
Não parece um lar
Mas sem pressa
Vou arrumando
Uma mesa aqui
Outra cadeira ali
Fogão e geladeira
Vai pegando jeito
Preenchendo espaços
Exorcizando fantasmas
Perdendo a dureza
De paredes frias
Ganhando stato
De moradia
Da alma inquieta
Mas sempre disposta
A fazer poesia
De que jeito for
(Nane-17/05/2013)
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