Aceito meu destino
Calo-me
Não me iludo mais
É hora do final
Já não me faço de rogada
Restou-me um pouco de orgulho
E sigo meu caminho
Derrotada, estraçalhada
Mas sabendo que amanhã
Por força do instinto
A estrada me aguarda
Para a marcha contínua
Da vida
Hoje derramo minhas lágrimas
Para lavar minha alma
E encontrar forças
No mais profundo de mim
Amanhã sigo em frente
Sem me deixar derrotar
De óculos escuros ainda
Por temer a luz do sol
Que por certo há de ferir
Os olhos acostumados
À escuridão imposta
Por minhas decisões
Embasadas nos erros
Dos quais não me arrependo
Posto que errei
Por amar... demais
(Nane-16/05/2013)
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