sábado, 9 de junho de 2012

Uma parada



Lembro e relembro
Nem tento meu intento
Sigo sem pensar
Vejo onde vai dar
Esse caminho com espinho
Onde sempre há carinho
Sei lá onde vai dar
Mas teimo em caminhar
Sem saber se vou chegar...
Tô no escuro do meu quarto
Viajando sem limites
Tropeço em meus devaneios
Caio de cara no chão
Me arrebento mas levanto
Se vou me arrastando
Não paro a caminhada
Sigo sem pestanejar
Onde é que vou parar
Só o tempo há de saber
O que eu vou fazer...
Sem pé e nem cabeça
É como eu me sinto
É como vou seguindo
Levando e sendo levada
Sem ter uma parada
Mas parando numa pousada
Que recarrega minhas forças
Pra continuar na caminhada
Que por hora....é parada


(Elian- 09-06-2012)

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