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quinta-feira, 14 de junho de 2012
Corpo e alma
À alma o que é de alma
Ao corpo o que é de corpo
Aflora agora a sensualidade
Grita alto a luxúria
Brada a lascivia da fêmea
Brandi o serpentear do corpo
Que no cio deseja o homem
Sem se importar com a alma
Não quer amar...apenas se entregar...
Mas não se aflija a alma
O que é dela está guardado
Mantido à sete chaves
Esperando a hora certa
De à outra alma se juntar
Não blasfeme essa alma
Aflita e saudosa
Deixa ao corpo o que é dele
Enquanto pode tê-lo
Pois ao voltar ao pó que o espera
À ti alma minha...serei fiel e pura
(Elian-14/06/2012)
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