terça-feira, 19 de junho de 2012

Devassidão


As delícias do sexo pecado
Que tantas ainda hoje
Esperam a negritude da noite
Para liberar a libido
Certas de que não serão castigadas


Ah...as falsas pudicas
Que querem e não se entregam
Não sentem prazer
E sem perceberem
Se tornam mais meretrizes
Que as putas da rua...


Trocam seus corpos
Pelo manter os maridos
Por uma certidão sem validade
Um status, um prestígio
Senhoras respeitáveis
Damas da sociedade
Sem saberem de orgasmos


Temem o pecado
Abrem as pernas
São máquinas de sexo
Sem perceberem
O quanto pecam
Por se venderem
E nada além receberem
Do que a simples satisfação
De viverem sem devassidão


(Elian-19/06/2012)

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